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21/07/2005
-
15h15
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu nesta quinta-feira que o relatório final da Comissão proponha uma legislação que acabe com as fraudes cometidas no setor de jogos no Brasil.
O procurador regional da República do Rio Grande do Sul, Celso Três, que testemunhou hoje, disse que o país precisa definir sua legislação sobre os jogos.
"O Brasil precisa decidir se quer proibir realmente ou então liberar de vez o jogo. É preciso elaborar uma lei clara sobre o assunto, mas não deixar esse controle para os estados", afirmou ele.
Ao comentar a lavagem de dinheiro no país, por meio dos jogos, Celso Três afirmou que a falta de controle que impeça a lavagem atinge até a Caixa Econômica Federal. "Nas loterias da Caixa, basta ter o cartão para receber. Não precisa indicar quem jogou. Basta ir lá com o bilhete vencedor e dizer eu ganhei", disse.
Ele explicou que basta aos integrantes do crime organizado procurarem os vencedores das loterias e oferecerem um pouquinho mais do que o prêmio a ser recebido e trocar o dinheiro do crime pelo bilhete da Caixa Econômica Federal, e com isto ele fica com o dinheiro legalizado.
"Não é preciso muito não, basta um pouquinho, um plus e o dinheiro está lavado", afirmou.
Celso Três disse ainda que o argumento de que o setor que explora jogos de azar é gerador de empregos é uma "mentira" apregoada pelos donos das casas de jogos para comover a sociedade.
"O jogo é uma espoliação da população, algo deprimente, que explora pessoas viciadas e problemáticas, com problemas psicológicos, que ficam devendo dinheiro e gerando problemas familiares e sociais", avaliou o procurador.
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O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu nesta quinta-feira que o relatório final da Comissão proponha uma legislação que acabe com as fraudes cometidas no setor de jogos no Brasil.
O procurador regional da República do Rio Grande do Sul, Celso Três, que testemunhou hoje, disse que o país precisa definir sua legislação sobre os jogos.
"O Brasil precisa decidir se quer proibir realmente ou então liberar de vez o jogo. É preciso elaborar uma lei clara sobre o assunto, mas não deixar esse controle para os estados", afirmou ele.
Ao comentar a lavagem de dinheiro no país, por meio dos jogos, Celso Três afirmou que a falta de controle que impeça a lavagem atinge até a Caixa Econômica Federal. "Nas loterias da Caixa, basta ter o cartão para receber. Não precisa indicar quem jogou. Basta ir lá com o bilhete vencedor e dizer eu ganhei", disse.
Ele explicou que basta aos integrantes do crime organizado procurarem os vencedores das loterias e oferecerem um pouquinho mais do que o prêmio a ser recebido e trocar o dinheiro do crime pelo bilhete da Caixa Econômica Federal, e com isto ele fica com o dinheiro legalizado.
"Não é preciso muito não, basta um pouquinho, um plus e o dinheiro está lavado", afirmou.
Celso Três disse ainda que o argumento de que o setor que explora jogos de azar é gerador de empregos é uma "mentira" apregoada pelos donos das casas de jogos para comover a sociedade.
"O jogo é uma espoliação da população, algo deprimente, que explora pessoas viciadas e problemáticas, com problemas psicológicos, que ficam devendo dinheiro e gerando problemas familiares e sociais", avaliou o procurador.
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