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28/07/2005
-
19h03
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, comunicou aos integrantes da CPI dos Correios que precisa buscar informações para pedir a prisão do empresário Marcos Valério, apontado como um dos operadores do "mensalão".
Os membros da comissão aprovaram ontem um requerimento com a sugestão para que o Ministério Público analisasse a possibilidade de pedir a prisão do empresário sob o argumento de que Valério teria participado da destruição de documentos necessários às investigações.
Diante disso, a eventual prisão do empresário pode demorar. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou que o procurador teria 15 dias para recolher provas contra Valério e mais cinco para que a prisão fosse decretada pela Justiça.
Se optasse por tomar a decisão de fazer o pedido agora, o procurador poderia chegar ao final do prazo sem indícios suficientes para garantir a prisão preventiva de Valério. Caso houvesse falta de provas, o Ministério Público perderia credibilidade, de acordo com Sampaio.
"O procurador vai buscar um conjunto de provas mais robusto para pedir a prisão. É uma atitude cautelosa", afirmou o deputado. O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que a decisão pode evitar que os advogados de Valério contestem com sucesso a prisão preventiva e elogiou a decisão. "O tempo jurídico é diferente do político", afirmou.
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Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Ministério Público ainda precisa de provas para pedir prisão de Valério
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da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, comunicou aos integrantes da CPI dos Correios que precisa buscar informações para pedir a prisão do empresário Marcos Valério, apontado como um dos operadores do "mensalão".
Os membros da comissão aprovaram ontem um requerimento com a sugestão para que o Ministério Público analisasse a possibilidade de pedir a prisão do empresário sob o argumento de que Valério teria participado da destruição de documentos necessários às investigações.
Diante disso, a eventual prisão do empresário pode demorar. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou que o procurador teria 15 dias para recolher provas contra Valério e mais cinco para que a prisão fosse decretada pela Justiça.
Se optasse por tomar a decisão de fazer o pedido agora, o procurador poderia chegar ao final do prazo sem indícios suficientes para garantir a prisão preventiva de Valério. Caso houvesse falta de provas, o Ministério Público perderia credibilidade, de acordo com Sampaio.
"O procurador vai buscar um conjunto de provas mais robusto para pedir a prisão. É uma atitude cautelosa", afirmou o deputado. O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que a decisão pode evitar que os advogados de Valério contestem com sucesso a prisão preventiva e elogiou a decisão. "O tempo jurídico é diferente do político", afirmou.
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