Publicidade
Publicidade
10/08/2005
-
21h05
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A lista apócrifa de nomes de sacadores das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foi considerada falsa e será descartada, de acordo com o presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO).
O documento seria parte de uma ação civil pública que supostamente tramitava no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o então governador de Minas Gerais, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Clésio Andrade, atual vice-governador do Estado, e Marcos Valério.
Os integrantes das comissões foram ao Supremo e obtiveram a informação de que o processo não continha essa listagem. Os papéis continham o nome do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que teria recebido R$ 110 mil das contas de Valério.
A lista de nomes incluía também os deputados Romel Anizio (PP-MG), Cabo Júlio (PMDB-MG), Jaime Martins (PL-MG), Lael Varella (PFL-MG), Mário Assad Júnior (PL-MG), Carlos Melles (PFL-MG), Cleuber Carneiro (PTB-MG), Osmanio Pereira (em partido-MG) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG). O PT aparece na lista beneficiário de R$ 850 mil, mas não há nomes dos beneficiários.
A divulgação da listagem provocou tumulto na sessão conjunta das CPIs mistas dos Correios e do 'Mensalão'. O vice-presidente da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), disse ter recebido a listagem das mãos de um dos advogados que defende Marcos Valério, Paulo Sérgio Abreu e SIlva. O advogado negou e Pimenta teve de voltar atrás, o que o fará responder a um processo de cassação.
Nesta tarde, o PSDB divulgou nota afirmando que a divulgação da lista pretendia "forjar" provas e criar "factóide" para desviar o foco das investigações.
Leia mais
Sócio de Valério diz que sabia dos empréstimos, mas nega participação
PDT desfilia citados em lista de sacadores de Marcos Valério
PSDB pede a cassação de vice-presidente da CPI do Mensalão
Pimenta se contradiz sobre entrega da lista de novos sacadores
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
CPI dispensa lista apócrifa com sacadores do PSDB
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A lista apócrifa de nomes de sacadores das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foi considerada falsa e será descartada, de acordo com o presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO).
O documento seria parte de uma ação civil pública que supostamente tramitava no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o então governador de Minas Gerais, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Clésio Andrade, atual vice-governador do Estado, e Marcos Valério.
Os integrantes das comissões foram ao Supremo e obtiveram a informação de que o processo não continha essa listagem. Os papéis continham o nome do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que teria recebido R$ 110 mil das contas de Valério.
A lista de nomes incluía também os deputados Romel Anizio (PP-MG), Cabo Júlio (PMDB-MG), Jaime Martins (PL-MG), Lael Varella (PFL-MG), Mário Assad Júnior (PL-MG), Carlos Melles (PFL-MG), Cleuber Carneiro (PTB-MG), Osmanio Pereira (em partido-MG) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG). O PT aparece na lista beneficiário de R$ 850 mil, mas não há nomes dos beneficiários.
A divulgação da listagem provocou tumulto na sessão conjunta das CPIs mistas dos Correios e do 'Mensalão'. O vice-presidente da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), disse ter recebido a listagem das mãos de um dos advogados que defende Marcos Valério, Paulo Sérgio Abreu e SIlva. O advogado negou e Pimenta teve de voltar atrás, o que o fará responder a um processo de cassação.
Nesta tarde, o PSDB divulgou nota afirmando que a divulgação da lista pretendia "forjar" provas e criar "factóide" para desviar o foco das investigações.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice