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Oposição vai processar Lula e Dilma por suposta propaganda no lançamento do PAC 2
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A oposição vai ingressar na próxima semana com mais uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) por propaganda eleitoral antecipada. Desta vez, DEM, PSDB e PPS vão questionar o lançamento do PAC 2 (segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento) lançado hoje num megaevento organizado pelo governo federal.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que Dilma usou a cerimônia para fazer ataques da oposição, transformando o evento em "palanque eleitoral".
"Foi um verdadeiro comício com dinheiro público. Mostra que ela destemperou, perdeu o equilíbrio só porque a pesquisa [Datafolha] deu um diferencial, ampliou a distância do governador José Serra [PSDB] para ela. Ela perdeu totalmente a condição de ministra e partiu para uma postura de candidata", disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) à Folha Online.
Críticas
Os presidentes dos partidos de oposição divulgaram nota nesta segunda-feira para criticar o lançamento do PAC 2. PSDB e PPS classificaram o programa de "pretensioso" e de "pantomima eleitoral" por planejar obras que não saíram do papel.
"Para se ter uma ideia do quanto o discurso não tem relação com a realidade, apenas 11% das obras do PAC 1 foram concluídas, sendo que nos estados do Nordeste, região mais necessitada de obras de infraestrutura, essa percentagem cai para 4%. Seria demais perguntar, se o primeiro programa está empacado, para que lançar o segundo? Não é o caso de terminar o começado?", questiona a oposição.
Na cerimônia de lançamento do PAC 2, Dilma fez duras críticas à gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao classificar de "estagnação" o período que o país foi governado pelo tucano. Emocionada, Dilma chorou ao comparar as duas gestões e encerrou o discurso na cerimônia do PAC 2 ao afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "reconstruiu" o Brasil.
Em tom de pré-candidata, Dilma chegou as lágrimas ao dizer que os brasileiros não vão "deixar de escapar de suas mãos" o governo implementado pelo petista no país. Na comparação entre a gestão petista e a do ex-presidente FHC, Dilma classificou de "Estado mínimo" o período em que os tucanos estiveram no poder.
"Era o Estado do não. Não tinha planejamento estratégico, não tinha aliança com o setor privado, não incrementou investimento público, não financiou investimento privado. Hoje, por tudo isto, podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo, ele foi um Estado omisso."
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