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13/08/2005
-
19h37
da Folha Online
O presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, divulgou nota hoje afirmando que não houve cobrança de dinheiro do PT para fazer aliança política em 2002. De acordo com ele, o acordo fechado foi apenas para cobrir despesas da campanha da chapa PT-PL.
"Tínhamos uma campanha presidencial conjunta e despesas conjuntas. O que eu disse, e é verdade, é que o presidente Lula sabia do acordo em que o PT repassaria recursos para o PL pagar despesas da aliança de 2002. O que eu não podia imaginar é que essas dívidas de campanha seriam pagas depois da posse, e com dinheiro de caixa 2", diz a nota de Costa Neto.
Em entrevista publicada pela revista "Época", o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que recebeu R$ 6,5 milhões de um suposto caixa 2 da campanha à presidência do PT em 2002.
Ontem, a secretaria de Imprensa e Porta-Voz da presidência da República divulgou nota afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente José Alencar participaram apenas de "conversações políticas com vistas à formação da base partidária de apoio à chapa que terminou por vencer as eleições presidenciais daquele ano".
Na nota, a presidência descarta o envolvimento de ambos em outras negociações. "Outros assuntos estiveram a cargo dos dirigentes dos partidos envolvidos na formação da aliança vitoriosa."
Valdemar Costa Neto renunciou ao mandato no dia 1º após assumir que recebeu dinheiro do empresário Marcos Valério de Souza. Valério é acusado pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador do suposto esquema de compra de votos de parlamentares, conhecido como "mensalão". Valdemar, na entrevista, nega a existência do "mensalão" e diz que o dinheiro que ele recebeu de Valério era referente à dívida contraída pelo PT durante a campanha.
Com Agência Brasil
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Costa Neto nega cobrança de dinheiro do PT em troca de apoio
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O presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, divulgou nota hoje afirmando que não houve cobrança de dinheiro do PT para fazer aliança política em 2002. De acordo com ele, o acordo fechado foi apenas para cobrir despesas da campanha da chapa PT-PL.
"Tínhamos uma campanha presidencial conjunta e despesas conjuntas. O que eu disse, e é verdade, é que o presidente Lula sabia do acordo em que o PT repassaria recursos para o PL pagar despesas da aliança de 2002. O que eu não podia imaginar é que essas dívidas de campanha seriam pagas depois da posse, e com dinheiro de caixa 2", diz a nota de Costa Neto.
Em entrevista publicada pela revista "Época", o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que recebeu R$ 6,5 milhões de um suposto caixa 2 da campanha à presidência do PT em 2002.
Ontem, a secretaria de Imprensa e Porta-Voz da presidência da República divulgou nota afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente José Alencar participaram apenas de "conversações políticas com vistas à formação da base partidária de apoio à chapa que terminou por vencer as eleições presidenciais daquele ano".
Na nota, a presidência descarta o envolvimento de ambos em outras negociações. "Outros assuntos estiveram a cargo dos dirigentes dos partidos envolvidos na formação da aliança vitoriosa."
Valdemar Costa Neto renunciou ao mandato no dia 1º após assumir que recebeu dinheiro do empresário Marcos Valério de Souza. Valério é acusado pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador do suposto esquema de compra de votos de parlamentares, conhecido como "mensalão". Valdemar, na entrevista, nega a existência do "mensalão" e diz que o dinheiro que ele recebeu de Valério era referente à dívida contraída pelo PT durante a campanha.
Com Agência Brasil
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