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13/08/2005
-
19h57
da Folha Online
O jornal português "Expresso" noticia em sua edição desta semana que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares teria viajado a Portugal por 10 vezes. O periódico também informa que a CPI deve votar nesta semana um requerimento para que o DAC (Departamento de Aviação Civil) confirme essas viagens.
Portugal entrou na rota das investigações do "valerioduto" --o esquema do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para a distribuição de recursos a parlamentares-- após denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que afirmou ter sido autorizado pelo então ministro José Dirceu a enviar emissários a empresas portuguesas para acertar possíveis patrocínios de modo a saldar dívidas do PT e do PTB. O Planalto e próprio Dirceu desautorizaram as acusações.
Nas denúncias de Jefferson, os "emissários" seriam Marcos Valério e o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri, que viajaram a Portugal no início de janeiro. Valério confirmou as viagens, mas negou que eram para buscar recursos aos partidos.
A denúncia ganhou força com uma entrevista do ex-ministro português António Mexia ao "Expresso", em sua edição do dia 16 de julho. Nessa entrevista, Mexia afirmou que recebeu Valério a pedido do presidente-executivo do grupo Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa. O ministro português também afirmou que Valério foi recebido "na qualidade de consultor do presidente do Brasil", uma declaração que foi desmentida pelo próprio Mexia após contato da Embaixada do Brasil em Portugal.
Em comunicação pública, a Portugal Telecom afirmou somente manteve contatos com Valério para tratar da aquisição da operadora de telefonia celular Telemig.
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Delúbio teria viajado a Portugal por 10 vezes, afirma jornal português
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O jornal português "Expresso" noticia em sua edição desta semana que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares teria viajado a Portugal por 10 vezes. O periódico também informa que a CPI deve votar nesta semana um requerimento para que o DAC (Departamento de Aviação Civil) confirme essas viagens.
Portugal entrou na rota das investigações do "valerioduto" --o esquema do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para a distribuição de recursos a parlamentares-- após denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que afirmou ter sido autorizado pelo então ministro José Dirceu a enviar emissários a empresas portuguesas para acertar possíveis patrocínios de modo a saldar dívidas do PT e do PTB. O Planalto e próprio Dirceu desautorizaram as acusações.
Nas denúncias de Jefferson, os "emissários" seriam Marcos Valério e o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri, que viajaram a Portugal no início de janeiro. Valério confirmou as viagens, mas negou que eram para buscar recursos aos partidos.
A denúncia ganhou força com uma entrevista do ex-ministro português António Mexia ao "Expresso", em sua edição do dia 16 de julho. Nessa entrevista, Mexia afirmou que recebeu Valério a pedido do presidente-executivo do grupo Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa. O ministro português também afirmou que Valério foi recebido "na qualidade de consultor do presidente do Brasil", uma declaração que foi desmentida pelo próprio Mexia após contato da Embaixada do Brasil em Portugal.
Em comunicação pública, a Portugal Telecom afirmou somente manteve contatos com Valério para tratar da aquisição da operadora de telefonia celular Telemig.
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