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16/08/2005
-
12h08
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os integrantes da CPI dos Correios devem ouvir amanhã os depoimentos do ex-presidente do Banco Popular Ivan Guimarães e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Consultivo da Previ --fundo de previdência do BB-- Henrique Pizzolato.
Guimarães, indicado para o cargo pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, controlava o Banco Popular e referendou um contrato de publicidade da instituição financeira com a DNA, empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza. "Esse contrato está sob suspeita", afirmou o relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Pizzolato, por sua vez, confirmou ter sacado de R$ 300 mil das contas de Marcos Valério, mas não explicou os motivos e o destino do dinheiro. Além disso, Fernanda Karina Somaggio, a ex-secretária de Valério, afirmou que Pizzolato fazia parte do círculo de contatos do empresário. Ele deixou o Banco do Brasil no mês passado. A oposição quer saber se recursos da Previ podem ter sido desviados para financiar o PT.
Na sexta-feira, por sugestão do deputado Ônyx Lorenzoni (PFL-RS), os membros da comissão devem fazer uma diligência a Belo Horizonte para ouvir dois doleiros --Haroldo Bicalho e Jader Kalid. Ambos teriam participado de supostas operações envolvendo remessas de recursos para o exterior das contas de Valério.
Na próxima semana, a depender de um acerto entre os membros da comissão, devem ser ouvidos o chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken, e o presidente nacional do Sebrae, Paulo Okamotto, que disse ter pagado um empréstimo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmado com o PT.
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da Folha Online, em Brasília
Os integrantes da CPI dos Correios devem ouvir amanhã os depoimentos do ex-presidente do Banco Popular Ivan Guimarães e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Consultivo da Previ --fundo de previdência do BB-- Henrique Pizzolato.
Guimarães, indicado para o cargo pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, controlava o Banco Popular e referendou um contrato de publicidade da instituição financeira com a DNA, empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza. "Esse contrato está sob suspeita", afirmou o relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Pizzolato, por sua vez, confirmou ter sacado de R$ 300 mil das contas de Marcos Valério, mas não explicou os motivos e o destino do dinheiro. Além disso, Fernanda Karina Somaggio, a ex-secretária de Valério, afirmou que Pizzolato fazia parte do círculo de contatos do empresário. Ele deixou o Banco do Brasil no mês passado. A oposição quer saber se recursos da Previ podem ter sido desviados para financiar o PT.
Na sexta-feira, por sugestão do deputado Ônyx Lorenzoni (PFL-RS), os membros da comissão devem fazer uma diligência a Belo Horizonte para ouvir dois doleiros --Haroldo Bicalho e Jader Kalid. Ambos teriam participado de supostas operações envolvendo remessas de recursos para o exterior das contas de Valério.
Na próxima semana, a depender de um acerto entre os membros da comissão, devem ser ouvidos o chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken, e o presidente nacional do Sebrae, Paulo Okamotto, que disse ter pagado um empréstimo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmado com o PT.
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