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16/08/2005 - 12h59

Mabel pede que seu nome saia da lista de cassáveis da CPI; relator resiste

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sandro Mabel (PL-GO), foi hoje à CPI dos Correios pedir publicamente que seu nome seja retirado da lista de nomes citados nas investigações que serão encaminhadas ao presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), ou ao Conselho de Ética, caso tenha o apoio de presidentes de partidos.

Mabel foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos participantes do esquema de pagamento de mesada a parlamentares da base do governo e acusado pela deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) de tentar cooptá-la com o pagamento de R$ 1 milhão.

"Não recebi nenhum dinheiro na minha conta. Não tem nada contra mim a não ser a denúncia mentirosa da deputada do meu Estado", afirmou. "Por mais que seja a intenção boa, uma lista dessa é um desastre na vida da gente", acrescentou.

Ontem, o relator da CPI disse que realmente não havia provas documentais em posse da comissão contra Mabel. No entanto, afirmou que a listagem não faz "juízo de valor" sobre os parlamentares citados. "Eu fiz o rol completo e dei a oportunidade para que se expliquem. A lista pede nomes enunciados ou referidos na comissão", declarou Serraglio. "Não pretendo mudar essa lista", acrescentou.

Além de Mabel, estão na lista mais 17 deputados: Carlos Rodrigues (PL-RJ), João Magno (PT-MG), João Paulo Cunha (PT-SP), José Borba (PMDB-PR), José Dirceu (PT-SP), José Janene (PP-PR), José Mentor (PT-SP), Josias Gomes (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA), Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Roberto Jefferson (PTB-RJ), Romeu Queiroz (PTB-MG), Vadão Gomes (PP-SP) e Wanderval Santos (PL-SP).

A listagem deve ser colocada na pauta da CPI na próxima semana. A retirada de nomes dependerá da votação do plenário da comissão. Depois de votado, o documento deve ser encaminhado para o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, ou para o Conselho de Ética da Casa, caso tenha o apoio de presidentes de partidos.

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