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16/08/2005
-
21h48
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Onine, em Brasília
O ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas vai sofrer um processo administrativo disciplinar na Câmara dos Deputados por ter participado do esquema de busca de recursos do caixa dois do PT para o PL. A decisão foi tomada nesta terça-feira, pela CPI do Mensalão.
Durante depoimento na Comissão, Lamas admitiu que é funcionário de carreira (concursado) da Câmara, era lotado no PL, mas efetivamente trabalhava para a presidência do partido que não tem qualquer vinculação com o Congresso.
O pedido para abertura de processo administrativo contra Lamas foi feito pelo senador José Jorge (PFL-PE) e acatado pelo relator da CPI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG). De acordo com a proposta, todo funcionário público que estiver envolvido no esquema de caixa dois ou mensalão terá sua punição pedida pela CPI do Mensalão.
O ex-tesoureiro negou ter conhecimento do esquema do pagamento de mesada a deputados, o chamado mensalão. Ele reafirmou estar apenas obedecendo ordens do presidente nacional do PL, ex-deputado Valdemar Costa Neto. "Sou muito disciplinado, como um padre ou um militar."
Apesar de reafirmar sua disciplina e fidelidade ao partido, Lamas disse que não entregaria os pacotes de dinheiro a deputados caso isto lhe fosse pedido por Costa Neto. O ex-tesoureiro informou ainda que nunca usou mala para transporte de dinheiro, conforme informação dada pela ex-mulher de Costa Neto, Maria Christina Caldeira, em depoimento ao Conselho de Ética, no dia 20 de julho.
Lamas confirmou no entanto que por ordem de Valdemar ele pegava dinheiro do partido para comprar móveis para a residência oficial do PL. Ele informou que o partido tem duas contabilidades, a de recursos próprios e a do Fundo Partidário --recursos oficiais repassados pelo governo aos partidos conforme o tamanho de suas bancadas no Congresso.
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Lamas será punido com processo administrativo na Câmara
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da Folha Onine, em Brasília
O ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas vai sofrer um processo administrativo disciplinar na Câmara dos Deputados por ter participado do esquema de busca de recursos do caixa dois do PT para o PL. A decisão foi tomada nesta terça-feira, pela CPI do Mensalão.
Durante depoimento na Comissão, Lamas admitiu que é funcionário de carreira (concursado) da Câmara, era lotado no PL, mas efetivamente trabalhava para a presidência do partido que não tem qualquer vinculação com o Congresso.
O pedido para abertura de processo administrativo contra Lamas foi feito pelo senador José Jorge (PFL-PE) e acatado pelo relator da CPI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG). De acordo com a proposta, todo funcionário público que estiver envolvido no esquema de caixa dois ou mensalão terá sua punição pedida pela CPI do Mensalão.
O ex-tesoureiro negou ter conhecimento do esquema do pagamento de mesada a deputados, o chamado mensalão. Ele reafirmou estar apenas obedecendo ordens do presidente nacional do PL, ex-deputado Valdemar Costa Neto. "Sou muito disciplinado, como um padre ou um militar."
Apesar de reafirmar sua disciplina e fidelidade ao partido, Lamas disse que não entregaria os pacotes de dinheiro a deputados caso isto lhe fosse pedido por Costa Neto. O ex-tesoureiro informou ainda que nunca usou mala para transporte de dinheiro, conforme informação dada pela ex-mulher de Costa Neto, Maria Christina Caldeira, em depoimento ao Conselho de Ética, no dia 20 de julho.
Lamas confirmou no entanto que por ordem de Valdemar ele pegava dinheiro do partido para comprar móveis para a residência oficial do PL. Ele informou que o partido tem duas contabilidades, a de recursos próprios e a do Fundo Partidário --recursos oficiais repassados pelo governo aos partidos conforme o tamanho de suas bancadas no Congresso.
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