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17/08/2005
-
13h09
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Correios, Delcidio Amaral (PT-MS), disse nesta quarta-feira que vai "chamar a atenção" dos integrantes da comissão que foram a São Paulo ouvir o depoimento do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona.
Depois de ouvir denúncias sem provas do doleiro, condenado a 25 anos de prisão, membros da CPI defenderam a convocação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ambos citados no depoimento.
"Em função de uma conversa querem chamar um ministro? É uma insensatez isso que está sendo feito. Isso é bisonho, é bizarro", afirmou. "Daqui a pouco vão pedir para o Bush [George Bush, presidente dos Estados Unidos] vir à CPI", acrescentou.
Toninho da Barcelona disse a um grupo de integrantes da CPI que daria mais informações supostamente importantes para as investigações em depoimento à comissão. Em troca, negociaria os benefícios previstos com a delação premiada.
O depoimento em Brasília, porém, dependerá do aval do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. "Qualquer tipo de depoimento dele passa pelo procurador-geral da República", afirmou Delcidio.
O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), concorda com um depoimento do doleiro à CPI, mas não considera necessário ouvi-lo imediatamente. "Acho que não é urgente inclusive para manter o foco. Isso [ouvi-lo] é auê, não é manter o foco", disse em resposta a parlamentares da comissão que criticam a mudança no rumo das investigações.
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Delcidio diz que convocar ministros denunciados por doleiro é "bizarro"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Correios, Delcidio Amaral (PT-MS), disse nesta quarta-feira que vai "chamar a atenção" dos integrantes da comissão que foram a São Paulo ouvir o depoimento do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona.
Depois de ouvir denúncias sem provas do doleiro, condenado a 25 anos de prisão, membros da CPI defenderam a convocação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ambos citados no depoimento.
"Em função de uma conversa querem chamar um ministro? É uma insensatez isso que está sendo feito. Isso é bisonho, é bizarro", afirmou. "Daqui a pouco vão pedir para o Bush [George Bush, presidente dos Estados Unidos] vir à CPI", acrescentou.
Toninho da Barcelona disse a um grupo de integrantes da CPI que daria mais informações supostamente importantes para as investigações em depoimento à comissão. Em troca, negociaria os benefícios previstos com a delação premiada.
O depoimento em Brasília, porém, dependerá do aval do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. "Qualquer tipo de depoimento dele passa pelo procurador-geral da República", afirmou Delcidio.
O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), concorda com um depoimento do doleiro à CPI, mas não considera necessário ouvi-lo imediatamente. "Acho que não é urgente inclusive para manter o foco. Isso [ouvi-lo] é auê, não é manter o foco", disse em resposta a parlamentares da comissão que criticam a mudança no rumo das investigações.
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