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17/08/2005 - 13h30

PT pede desculpas à nação e convoca manifestações para dia 27

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da Folha Online

O PT apresentou nesta quarta-feira uma resolução de sua Executiva onde faz um pedido formal de desculpas à nação sobre as denúncias de "caixa 2" que envolveram diretamente dirigentes do partido. Em discurso na sexta-feira passada, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o "governo" e o PT precisavam pedir desculpas "pelos erros cometidos".

A cúpula do PT também orienta os diretórios municipais da sigla para que promovam debates e manifestações em defesa da legenda e do governo Lula no dia 27 de agosto. Hoje, uma série de legendas de esquerda, como o PPS, o PSOL e o PDT, aliadas a movimentos sociais, fazem manifestações que reuniram milhares de pessoas contra a corrupção e o governo Lula. Algumas dessas siglas, a exemplo do PSTU, pedem o impedimento do presidente. Ontem, a central sindical CUT e a organização estudantil UNE reuniram outros milhares de militantes em manifestação pró-Lula.

Nesta resolução, a Executiva nacional do partido escreve: "o Partido, com esta resolução, faz o seu primeiro pedido de desculpas à Nação, pois os atos que nos comprometem, moral e politicamente perante os brasileiros, foram cometidos por dirigentes do PT, sem o conhecimento de suas instâncias" e acrescenta que, "quando tivermos um quadro completo das responsabilidades, como as já assumidas pelo nosso ex-tesoureiro [Delúbio Soares], elas serão amplamente divulgadas à sociedade brasileira".

O partido afirma que "tais atos" criaram constrangimento para o PT e o próprio governo e que ainda é "impossível" avaliar a extensão dos danos à legenda e afirma que ainda está disposto a defender o mandato do presidente Lula "que já consolidou importantes conquistas para o povo brasileiro".

O documento ainda contém diretivas para a política econômica do governo, que deveria combinar "altas taxas de crescimento" e "juros compatíveis com o alavancamento da produção e do consumo das classes trabalhadoras de baixa e média renda, sem comprometer a estabilidade macro econômica".

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