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18/08/2005
-
09h51
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Na abertura da sessão da CPI do Mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares reafirmou nesta quinta-feira que o PT "nunca pagou parlamentares ou comprou votos".
Delúbio reafirmou ainda que no esquema de caixa dois para o financiamento de campanha não há dinheiro público. Ele avaliou que as investigações no Congresso estão apontado para isso.
O ex-tesoureiro do PT já havia declarado que todas as campanhas de 2002 --exceto a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- foram feitas com dinheiro irregular.
Ainda durante a abertura da sessão da CPI, Delúbio disse estar muito cansado após ter prestado depoimento nesta semana ao Conselho de Ética do PT e à Polícia Federal.
O petista foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos "cabeças" do suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base aliada --o "mensalão". Após a denúncia, Delúbio começou a ser pressionado para se afastar da direção da sigla. Em 5 de julho, ele pediu afastamento do cargo.
Durante o depoimento, os parlamentares deverão questionar Delúbio sobre os empréstimos tomados em nome das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza e repassados ao PT.
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PT nunca pagou parlamentares ou comprou votos, reafirma Delúbio
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da Folha Online, em Brasília
Na abertura da sessão da CPI do Mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares reafirmou nesta quinta-feira que o PT "nunca pagou parlamentares ou comprou votos".
Delúbio reafirmou ainda que no esquema de caixa dois para o financiamento de campanha não há dinheiro público. Ele avaliou que as investigações no Congresso estão apontado para isso.
O ex-tesoureiro do PT já havia declarado que todas as campanhas de 2002 --exceto a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- foram feitas com dinheiro irregular.
Ainda durante a abertura da sessão da CPI, Delúbio disse estar muito cansado após ter prestado depoimento nesta semana ao Conselho de Ética do PT e à Polícia Federal.
O petista foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos "cabeças" do suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base aliada --o "mensalão". Após a denúncia, Delúbio começou a ser pressionado para se afastar da direção da sigla. Em 5 de julho, ele pediu afastamento do cargo.
Durante o depoimento, os parlamentares deverão questionar Delúbio sobre os empréstimos tomados em nome das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza e repassados ao PT.
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