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18/08/2005
-
10h38
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares isentou a campanha de 2002 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vinculação com o esquema de caixa dois montado com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Em depoimento à CPI do Mensalão, Delúbio afirmou que os R$ 58 milhões que ele pegou de Valério não quitaram dívidas da campanha do presidente Lula. "A campanha nacional de 2002 não teve problema, o problema foi com o PT nos Estados e com partidos da base."
Ele se recusou a falar sobre o valor dos recursos distribuídos por ele e o que Marcos Valério levaria de vantagem com os empréstimos ao PT. "Quero evitar fazer uma injustiça maior."
A sessão da CPI foi suspensa por alguns minutos após um bate-boca entre o presidente da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), e parlamentares.
Na abertura da sessão, o ex-tesoureiro do PT reafirmou que seu partido "nunca pagou parlamentares ou comprou votos".
Delúbio reafirmou ainda que no esquema de caixa dois para o financiamento de campanha não há dinheiro público. Ele avaliou que as investigações no Congresso estão apontado para isso.
Ainda durante a abertura da sessão da CPI, Delúbio disse estar muito cansado após ter prestado depoimento nesta semana ao Conselho de Ética do PT e à Polícia Federal.
O petista foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos "cabeças" do suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base aliada --o "mensalão".
Após a denúncia, Delúbio começou a ser pressionado para se afastar da direção da sigla. Em 5 de julho, ele pediu afastamento do cargo.
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Delúbio isenta empréstimos de Valério para campanha de Lula
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da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares isentou a campanha de 2002 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vinculação com o esquema de caixa dois montado com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Em depoimento à CPI do Mensalão, Delúbio afirmou que os R$ 58 milhões que ele pegou de Valério não quitaram dívidas da campanha do presidente Lula. "A campanha nacional de 2002 não teve problema, o problema foi com o PT nos Estados e com partidos da base."
Fernando Donasci/FI |
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares |
A sessão da CPI foi suspensa por alguns minutos após um bate-boca entre o presidente da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), e parlamentares.
Na abertura da sessão, o ex-tesoureiro do PT reafirmou que seu partido "nunca pagou parlamentares ou comprou votos".
Delúbio reafirmou ainda que no esquema de caixa dois para o financiamento de campanha não há dinheiro público. Ele avaliou que as investigações no Congresso estão apontado para isso.
Ainda durante a abertura da sessão da CPI, Delúbio disse estar muito cansado após ter prestado depoimento nesta semana ao Conselho de Ética do PT e à Polícia Federal.
O petista foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos "cabeças" do suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base aliada --o "mensalão".
Após a denúncia, Delúbio começou a ser pressionado para se afastar da direção da sigla. Em 5 de julho, ele pediu afastamento do cargo.
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