Publicidade
Publicidade
18/08/2005
-
11h17
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento à CPI do Mensalão nesta quinta-feira, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmou que nunca pediu qualquer favor em nome de Marcos Valério Fernandes de Souza junto ao governo federal.
Indagado sobre as garantias dadas aos empréstimos que Valério fez para o PT, Delúbio se limitou a dizer que ele não foi o avalista das operações. "Nunca pedi a ninguém do governo que aditasse os contratos do Marcos Valério com o governo. Não sou avalista dos empréstimos. Meu patrimônio pessoal, o que eu recebi no ano passado foi R$ 163 mil."
Até o surgimento do escândalo do "mensalão", o publicitário Marcos Valério, apontado como operador financeiro do esquema do pagamento de mesada a deputados e distribuição de recursos de caixa 2, tinha contratos, entre outros órgãos, com o Ministério dos Esportes, Banco do Brasil e os Correios.
Sobre a distribuição dos recursos para os partidos da base, Delúbio Soares afirmou que o dinheiro basicamente era destinado ao pagamento das dívidas de campanha de 2002 e para a preparação das campanhas dos partidos aliados em 2004.
Ele explicou que nunca teve contato com os presidentes regionais dos partidos, apenas com os presidentes nacionais, e eram eles que determinavam quais deputados deveriam ir ao Banco Rural ou procurar a SMPB de Marcos Valério para pegar o dinheiro.
Apesar de negar que a campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha recebido recursos "não contabilizados", Delúbio confirmou à CPI que pagou parte dos débitos que o PT tinha com o publicitário Duda Mendonça, referentes à campanha de 2002, com recursos dos empréstimos de Marcos Valério. Segundo Delúbio, toda a dívida que o PT tinha com Duda Mendonça já foi quitada.
Leia mais
Comportamento de Delúbio irrita integrantes da CPI do Mensalão
Delúbio isenta empréstimos de Valério para campanha de Lula
PT nunca pagou parlamentares ou comprou votos, reafirma Delúbio
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Delúbio nega ter pedido favores para Valério junto ao governo
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento à CPI do Mensalão nesta quinta-feira, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmou que nunca pediu qualquer favor em nome de Marcos Valério Fernandes de Souza junto ao governo federal.
Indagado sobre as garantias dadas aos empréstimos que Valério fez para o PT, Delúbio se limitou a dizer que ele não foi o avalista das operações. "Nunca pedi a ninguém do governo que aditasse os contratos do Marcos Valério com o governo. Não sou avalista dos empréstimos. Meu patrimônio pessoal, o que eu recebi no ano passado foi R$ 163 mil."
Fernando Donasci/FI |
Delúbio Soares presta depoimento à CPI do Mensalão |
Sobre a distribuição dos recursos para os partidos da base, Delúbio Soares afirmou que o dinheiro basicamente era destinado ao pagamento das dívidas de campanha de 2002 e para a preparação das campanhas dos partidos aliados em 2004.
Fernando Donasci/FI |
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares |
Apesar de negar que a campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha recebido recursos "não contabilizados", Delúbio confirmou à CPI que pagou parte dos débitos que o PT tinha com o publicitário Duda Mendonça, referentes à campanha de 2002, com recursos dos empréstimos de Marcos Valério. Segundo Delúbio, toda a dívida que o PT tinha com Duda Mendonça já foi quitada.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice