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23/08/2005
-
12h00
FABIANA FUTEMA
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente do PT, Tarso Genro, disse hoje que seu partido cometeu dois erros fundamentais quando alcançou a presidência da República: a "soberba" e uma "simbiose equivocada" entre a legenda e o governo. Tarso participa do ciclo de sabatinas da Folha.
"Uma certa soberba e um certo equívoco sobre o que é o poder. E houve uma simbiose profundamente equivocada entre o partido e o governo. Isso foi se transformando em uma relação entre partido e Estado em algo profundamente equivocado", disse Tarso, ao ser questionado se houve uma "omissão coletiva" dos membros do partido.
"Eu sei que é difícil compreender isso, mas eu, que tenho uma certa circulação nacional no partido, eu nunca tinha ouvido falar no Marcos Valério [Fernandes de Souza, apontado como o operador do suposto mensalão]", acrescentou.
Tarso também negou que o PT ainda seja responsável pelos pagamentos das despesas do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que informou em seu último depoimento que seu advogado era pago pelo partido.
Ao ser informado que o dado era confirmado pelo atual tesoureiro do PT José Pimentel, o presidente da sigla disse: "Se o tesoureiro passou essa informação, isso tem que ser corrigido. Evidentemente que já foi cortado o vencimento que o Delúbio recebia como dirigente".
A sabatina
Esta é a sexta da série de dez sabatinas que serão feitas ao longo do ano com personalidades de destaque no noticiário nacional.
Para sabatinar Tarso foram convidados os colunistas da Folha Josias de Souza, Demétrio Magnoli e Barbara Gancia, e Kennedy Alencar, repórter especial da Folha em Brasília.
O evento foi aberto à participação dos assinantes e acontece no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2), sempre a partir das 11h.
O primeiro a ser sabatinado foi o médico Drauzio Varella. Depois vieram o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), o físico Marcelo Gleiser, e o escritor Salman Rushdie.
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PT teve soberba no poder, diz Tarso
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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente do PT, Tarso Genro, disse hoje que seu partido cometeu dois erros fundamentais quando alcançou a presidência da República: a "soberba" e uma "simbiose equivocada" entre a legenda e o governo. Tarso participa do ciclo de sabatinas da Folha.
"Uma certa soberba e um certo equívoco sobre o que é o poder. E houve uma simbiose profundamente equivocada entre o partido e o governo. Isso foi se transformando em uma relação entre partido e Estado em algo profundamente equivocado", disse Tarso, ao ser questionado se houve uma "omissão coletiva" dos membros do partido.
Alan Marques/Folha Imagem |
Tarso Genro participa de sabatina da Folha |
Tarso também negou que o PT ainda seja responsável pelos pagamentos das despesas do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que informou em seu último depoimento que seu advogado era pago pelo partido.
Ao ser informado que o dado era confirmado pelo atual tesoureiro do PT José Pimentel, o presidente da sigla disse: "Se o tesoureiro passou essa informação, isso tem que ser corrigido. Evidentemente que já foi cortado o vencimento que o Delúbio recebia como dirigente".
A sabatina
Esta é a sexta da série de dez sabatinas que serão feitas ao longo do ano com personalidades de destaque no noticiário nacional.
Para sabatinar Tarso foram convidados os colunistas da Folha Josias de Souza, Demétrio Magnoli e Barbara Gancia, e Kennedy Alencar, repórter especial da Folha em Brasília.
O evento foi aberto à participação dos assinantes e acontece no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2), sempre a partir das 11h.
O primeiro a ser sabatinado foi o médico Drauzio Varella. Depois vieram o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), o físico Marcelo Gleiser, e o escritor Salman Rushdie.
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