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23/08/2005
-
19h02
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), tem em mãos uma sugestão de agenda de depoimento para as próximas quatro semanas que deve ser levada à discussão.
Na próxima semana, seria ouvido novamente o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho. Em depoimentos ao Ministério Público, ele teria confirmado que o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) chefiava um esquema de corrupção na estatal. Depois, a notícia foi negada por ele.
Em seguida, iria prestar depoimento o doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, que disse a integrantes da CPI em depoimento prestado em São Paulo que teria informações sobre operações ilegais de remessa de recursos ao exterior feitas pelo PT.
Depois, falaria o chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência, Luiz Gushiken. Serraglio quer esperar o depoimento do ex-ministro para que haja tempo suficiente para que os fundos de pensão remetam à CPI as informações solicitadas que serviriam para identificar possíveis ligações entre essas instituições e os bancos que emprestaram recursos ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Completaria a agenda o deputado José Dirceu (PT-SP). Os integrantes da comissão querem investigar se as negociações políticas para o loteamento de cargos nas estatais, que passavam por Dirceu, tratavam de desvio de recursos para o caixa de campanha dos partidos.
Serraglio disse que a agenda satisfaz a vontade de parlamentares que a CPI tenha depoimentos politicamente significativos e que colaborem com as investigações da comissão.
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Serraglio sugere depoimento de Marinho, Dirceu, Gushiken
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da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), tem em mãos uma sugestão de agenda de depoimento para as próximas quatro semanas que deve ser levada à discussão.
Na próxima semana, seria ouvido novamente o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho. Em depoimentos ao Ministério Público, ele teria confirmado que o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) chefiava um esquema de corrupção na estatal. Depois, a notícia foi negada por ele.
Em seguida, iria prestar depoimento o doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, que disse a integrantes da CPI em depoimento prestado em São Paulo que teria informações sobre operações ilegais de remessa de recursos ao exterior feitas pelo PT.
Depois, falaria o chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência, Luiz Gushiken. Serraglio quer esperar o depoimento do ex-ministro para que haja tempo suficiente para que os fundos de pensão remetam à CPI as informações solicitadas que serviriam para identificar possíveis ligações entre essas instituições e os bancos que emprestaram recursos ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Completaria a agenda o deputado José Dirceu (PT-SP). Os integrantes da comissão querem investigar se as negociações políticas para o loteamento de cargos nas estatais, que passavam por Dirceu, tratavam de desvio de recursos para o caixa de campanha dos partidos.
Serraglio disse que a agenda satisfaz a vontade de parlamentares que a CPI tenha depoimentos politicamente significativos e que colaborem com as investigações da comissão.
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