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25/08/2005
-
16h28
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Apesar das denúncias de corrupção envolvendo o PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que se orgulha do seu partido.
"Eu ajudei a fundar o PT, me orgulho profundamente de ter ajudado a criar o mais importante partido de esquerda da América Latina", disse. O presidente lembrou, no entanto, que o PT foi criado para "mudar as regras políticas" e para estabelecer "outro padrão de comportamento político".
Ao reafirmar seu compromisso com a apuração de todas as denúncias de corrupção envolvendo o governo, e que não ficará "pedra sobre pedra na apuração de responsabilidades", o presidente disse que "a justiça começa dentro de casa", numa referência direta aos petistas envolvidos na crise.
"Se companheiros nossos cometeram erros, eles terão que ser punidos, tanto quanto se fossem adversários ou inimigos", disse ao comentar que a lei é para todos. "Pode ser o meu melhor amigo, dentro ou fora do PT, mas se cometer equívoco, com a mesma grandeza que convidei para o governo, convido para sair", completou.
Segundo o presidente, seus companheiros sabiam que um partido que sofreu para chegar ao poder como sofreu o PT não poderia ter cometido erros históricos.
O presidente também voltou a destacar a importância da solidez das instituições brasileiras durante a crise. "Qualquer que seja a temperatura da crise, o tamanho da crise, as instituições estão preparadas para enfrentá-la", disse.
Apesar de reconhecer a ansiedade da população diante da crise e da vontade de ver a corrupção "extirpada", o presidente foi cauteloso. "Nesse processo, entre perdas e ganhos, a gente vai trabalhar para que ganhe a democracia e perca quem cometeu delito. Todo mundo é inocente, até que provem o contrário", afirmou.
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Apesar das denúncias de corrupção envolvendo o PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que se orgulha do seu partido.
"Eu ajudei a fundar o PT, me orgulho profundamente de ter ajudado a criar o mais importante partido de esquerda da América Latina", disse. O presidente lembrou, no entanto, que o PT foi criado para "mudar as regras políticas" e para estabelecer "outro padrão de comportamento político".
Alan Marques/ FI |
O presidente Lula, em discurso durante reunião com Conselho |
"Se companheiros nossos cometeram erros, eles terão que ser punidos, tanto quanto se fossem adversários ou inimigos", disse ao comentar que a lei é para todos. "Pode ser o meu melhor amigo, dentro ou fora do PT, mas se cometer equívoco, com a mesma grandeza que convidei para o governo, convido para sair", completou.
Segundo o presidente, seus companheiros sabiam que um partido que sofreu para chegar ao poder como sofreu o PT não poderia ter cometido erros históricos.
O presidente também voltou a destacar a importância da solidez das instituições brasileiras durante a crise. "Qualquer que seja a temperatura da crise, o tamanho da crise, as instituições estão preparadas para enfrentá-la", disse.
Apesar de reconhecer a ansiedade da população diante da crise e da vontade de ver a corrupção "extirpada", o presidente foi cauteloso. "Nesse processo, entre perdas e ganhos, a gente vai trabalhar para que ganhe a democracia e perca quem cometeu delito. Todo mundo é inocente, até que provem o contrário", afirmou.
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