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26/08/2005
-
21h07
PAULO PEIXOTO
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Por meio de seu advogado, o empresário Marcos Valério negou participação na compra de notas frias pela DNA Propaganda e na prática de sonegação fiscal pela qual foi indiciado pela Polícia Civil de Minas.
O advogado Paulo Sérgio de Abreu e Silva disse que os responsáveis pela fraude tributária foram os representantes da Wlhad, empresa que vendeu as notas, e o produtor da DNA Alcino Xavier Júnior. "Se houve erro, foi do dono da empresa que vendeu e do funcionário [da DNA] que comprou."
Abreu e Silva disse que, como diretor administrativo-financeiro da agência, Valério não tinha como conferir as notas fiscais que entravam. "Você acha que o diretor administrativo-financeiro vai ficar conferindo notas entregues por um funcionário [Xavier Júnior] de plena confiança?", questionou.
O advogado Ércio Firpe, que defende os representantes da Wlhad, disse discordar do indiciamento do proprietário da empresa, Wladimir de Miranda e Silva, por sonegação fiscal. Isso porque, segundo Firpe, a Wlhad recolhia os impostos das notas que emitia para a DNA.
Sobre o indiciamento por falsidade ideológica, o advogado disse que seu cliente admitiu a prática, inclusive colaborando nas investigações, e irá responder por ela na Justiça.
A DNA informou, por meio de sua assessoria, que os funcionários não se manifestariam, pois não foram informados oficialmente sobre o relatório do inquérito.
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Empresário nega participação na compra de notas frias
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THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Por meio de seu advogado, o empresário Marcos Valério negou participação na compra de notas frias pela DNA Propaganda e na prática de sonegação fiscal pela qual foi indiciado pela Polícia Civil de Minas.
O advogado Paulo Sérgio de Abreu e Silva disse que os responsáveis pela fraude tributária foram os representantes da Wlhad, empresa que vendeu as notas, e o produtor da DNA Alcino Xavier Júnior. "Se houve erro, foi do dono da empresa que vendeu e do funcionário [da DNA] que comprou."
Abreu e Silva disse que, como diretor administrativo-financeiro da agência, Valério não tinha como conferir as notas fiscais que entravam. "Você acha que o diretor administrativo-financeiro vai ficar conferindo notas entregues por um funcionário [Xavier Júnior] de plena confiança?", questionou.
O advogado Ércio Firpe, que defende os representantes da Wlhad, disse discordar do indiciamento do proprietário da empresa, Wladimir de Miranda e Silva, por sonegação fiscal. Isso porque, segundo Firpe, a Wlhad recolhia os impostos das notas que emitia para a DNA.
Sobre o indiciamento por falsidade ideológica, o advogado disse que seu cliente admitiu a prática, inclusive colaborando nas investigações, e irá responder por ela na Justiça.
A DNA informou, por meio de sua assessoria, que os funcionários não se manifestariam, pois não foram informados oficialmente sobre o relatório do inquérito.
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