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20/09/2005
-
16h32
da Folha Online
O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, disse nesta terça-feira que era voz corrente no mercado que os sócios da Bônus-Banval eram amigos do deputado José Dirceu (PT-SP), ex-ministro da Casa Civil.
Segundo ele, Enivaldo Quadrado, um dos sócios da corretora, não escondia a amizade que tinha com Dirceu e se mostrava feliz por conta dessa proximidade.
A assessoria de José Dirceu nega a relação entre o deputado e os donos da empresa. Quadrado também já afirmou anteriormente que nunca esteve com Dirceu ou operou investimentos para o parlamentar.
Durante o depoimento em reunião conjuntas das CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos, Barcelona afirmou que o doleiro Alberto Jussef, de Londrina, apresentou o líder do PP, José Janene (PR), à Bônus-Banval.
Janene, por sua vez, teria apresentado o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza aos donos da empresa. Valério, segundo Barcelona, ainda teria intermediado o contato do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares com a corretora.
"E aí a cadeia começa", afirmou Barcelona.
A assessoria de Janene informou hoje que o deputado não vai comentar o depoimento dado pelo doleiro, pois o parlamentar não o conhece e não dá credibilidade a suas declarações.
Rota dos dólares
Barcelona disse ainda como os dólares entrariam no Brasil por meio da Bônus-Banval. Segundo ele, a mando de Valério, o Trade Link Bank fazia contato com uma agência do Banco Rural nos Estados Unidos, que passava os dólares para a Bônus-Banval. A corretora, então, os trocava por reais com doleiros.
O doleiro também voltou a falar em ligações entre a Bonus Banval, Valério e Delúbio, durante a campanha do PT em 2002.
Com Agência Câmara
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O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, disse nesta terça-feira que era voz corrente no mercado que os sócios da Bônus-Banval eram amigos do deputado José Dirceu (PT-SP), ex-ministro da Casa Civil.
Segundo ele, Enivaldo Quadrado, um dos sócios da corretora, não escondia a amizade que tinha com Dirceu e se mostrava feliz por conta dessa proximidade.
A assessoria de José Dirceu nega a relação entre o deputado e os donos da empresa. Quadrado também já afirmou anteriormente que nunca esteve com Dirceu ou operou investimentos para o parlamentar.
Durante o depoimento em reunião conjuntas das CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos, Barcelona afirmou que o doleiro Alberto Jussef, de Londrina, apresentou o líder do PP, José Janene (PR), à Bônus-Banval.
Janene, por sua vez, teria apresentado o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza aos donos da empresa. Valério, segundo Barcelona, ainda teria intermediado o contato do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares com a corretora.
"E aí a cadeia começa", afirmou Barcelona.
A assessoria de Janene informou hoje que o deputado não vai comentar o depoimento dado pelo doleiro, pois o parlamentar não o conhece e não dá credibilidade a suas declarações.
Rota dos dólares
Barcelona disse ainda como os dólares entrariam no Brasil por meio da Bônus-Banval. Segundo ele, a mando de Valério, o Trade Link Bank fazia contato com uma agência do Banco Rural nos Estados Unidos, que passava os dólares para a Bônus-Banval. A corretora, então, os trocava por reais com doleiros.
O doleiro também voltou a falar em ligações entre a Bonus Banval, Valério e Delúbio, durante a campanha do PT em 2002.
Com Agência Câmara
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