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05/11/2005
-
21h10
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília na noite deste sábado, depois de participar da 4ª Cúpula das Américas, que terminou hoje no resort argentino de Mar del Plata.
Sob medidas de segurança inéditas no Brasil, Bush--que faz sua primeira viagem oficial ao país, onde permanecerá menos de 24 horas-- vai se reunir neste domingo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para debater uma série de assuntos regionais e internacionais.
O encontro será o primeiro entre Lula e Bush desde junho de 2003, quando o líder brasileiro visitou Washington e foram criados grupos de trabalho bilaterais para fortalecer a cooperação em ciência e tecnologia, educação, saúde, meio ambiente e agricultura, entre outras áreas.
Reunião
Além de uma reunião reservada com Lula, Bush participará de um encontro que contará com a presença, do lado americano, da primeira-dama, Laura Bush, da secretária de Estado, Condoleezza Rice, do assessor para assuntos de segurança nacional, Stephen Hadley, entre outros altos funcionários do governo dos EUA.
Do lado brasileiro, devem participar os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Dilma Rousseff (Casa Civil), Roberto Rodrigues (Agricultura) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), além do Embaixador do Brasil nos EUA, Roberto Abdenur, e do assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Além das questões comerciais, Lula deve reivindicar uma profunda reforma da ONU (Organização das Nações Unidas), que inclua o ingresso do Brasil ao Conselho de Segurança como membro permanente.
Antes de se reunir com Lula, Bush tomará café da manhã com empresários e assistirá a um ato de líderes juvenis. Após a reunião, Bush fará uma palestra no hotel em que ficará hospedado, para uma platéia de convidados.
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações do Brasil. O comércio bilateral cresceu 24% em 2004, chegando a uma troca comercial de US$ 31 bilhões, com uma balança comercial ligeiramente favorável aos americanos. O Brasil é o país da região em que os EUA mais investem--cerca de US$ 35 bilhões anuais.
Segurança
A visita de Bush gerou manifestações de grupos de esquerda, que fizeram marchas neste sábado e prometem continuar com os protestos amanhã.
Nos arredores do hotel em que o presidente americano se hospedará com sua comitiva, os acessos estão restritos, e, desde quinta-feira (3), dezenas de agentes dos EUA circulam vestidos à paisana.
Atiradores de elite foram posicionados em pontos estratégicos por onde Bush passará com sua comitiva. Dois helicópteros da Polícia Federal (PF), cães farejadores, agentes do serviço secreto, do esquadrão anti-bombas e do esquadrão contra a guerra química norte-americanos também foram mobilizados para a visita de Bush.
A Divisão de Inteligência da PF vai monitorar pontos da cidade onde supostamente existiriam mais riscos de atentado.
No total, 500 homens da PF, 100 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica e cerca de 1.200 homens da PM participam da "Operação América"--nome dado ao esquema de segurança para receber Bush.
Com Agência Brasil e agências internacionais
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O presidente americano, George W. Bush, desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília na noite deste sábado, depois de participar da 4ª Cúpula das Américas, que terminou hoje no resort argentino de Mar del Plata.
Sob medidas de segurança inéditas no Brasil, Bush--que faz sua primeira viagem oficial ao país, onde permanecerá menos de 24 horas-- vai se reunir neste domingo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para debater uma série de assuntos regionais e internacionais.
Sergio Lima/Folha Imagem |
O presidente americano, George W. Bush, desembarca em Brasília ao lado de Laura Bush |
Reunião
Além de uma reunião reservada com Lula, Bush participará de um encontro que contará com a presença, do lado americano, da primeira-dama, Laura Bush, da secretária de Estado, Condoleezza Rice, do assessor para assuntos de segurança nacional, Stephen Hadley, entre outros altos funcionários do governo dos EUA.
Do lado brasileiro, devem participar os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Dilma Rousseff (Casa Civil), Roberto Rodrigues (Agricultura) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), além do Embaixador do Brasil nos EUA, Roberto Abdenur, e do assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Além das questões comerciais, Lula deve reivindicar uma profunda reforma da ONU (Organização das Nações Unidas), que inclua o ingresso do Brasil ao Conselho de Segurança como membro permanente.
Antes de se reunir com Lula, Bush tomará café da manhã com empresários e assistirá a um ato de líderes juvenis. Após a reunião, Bush fará uma palestra no hotel em que ficará hospedado, para uma platéia de convidados.
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações do Brasil. O comércio bilateral cresceu 24% em 2004, chegando a uma troca comercial de US$ 31 bilhões, com uma balança comercial ligeiramente favorável aos americanos. O Brasil é o país da região em que os EUA mais investem--cerca de US$ 35 bilhões anuais.
Segurança
A visita de Bush gerou manifestações de grupos de esquerda, que fizeram marchas neste sábado e prometem continuar com os protestos amanhã.
Nos arredores do hotel em que o presidente americano se hospedará com sua comitiva, os acessos estão restritos, e, desde quinta-feira (3), dezenas de agentes dos EUA circulam vestidos à paisana.
Atiradores de elite foram posicionados em pontos estratégicos por onde Bush passará com sua comitiva. Dois helicópteros da Polícia Federal (PF), cães farejadores, agentes do serviço secreto, do esquadrão anti-bombas e do esquadrão contra a guerra química norte-americanos também foram mobilizados para a visita de Bush.
A Divisão de Inteligência da PF vai monitorar pontos da cidade onde supostamente existiriam mais riscos de atentado.
No total, 500 homens da PF, 100 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica e cerca de 1.200 homens da PM participam da "Operação América"--nome dado ao esquema de segurança para receber Bush.
Com Agência Brasil e agências internacionais
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