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16/11/2005 - 17h33

Palocci nega doações de Cuba, Farc e empresários angolanos

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, negou nesta quarta-feira que a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha recebido dinheiro do governo cubano, das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas) ou de empresários angolanos, em uma referência a série de denúncias veiculadas pela imprensa nos últimos meses.

"Não há recursos de Cuba na campanha do presidente Lula, não há recursos de Angola na campanha do presidente Lula, não há recursos das Farc na campanha do presidente Lula", disse. "Afirmo isso com segurança, porque participei da campanha. Sei que essas coisas não ocorreram", acrescentou.

Vladimir Poletto, ex-assessor de Palocci disse, conforme a revista "Veja", ter transportado recursos do governo cubano para o Brasil em caixas de bebidas. Rogério Buratti, ex-secretário de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto confirmou, na mesma revista, ter conhecimento do assunto. A "Veja" também trouxe reportagem, baseada em relatório da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), de que esse grupo teria feito doações ao partido.

A Folha de S.Paulo publicou denúncia de que o empresário Roberto Carlos Kurzweil teria conseguido doação de R$ 1 milhão de dois empresários angolanos, donos de bingos em São Paulo. O acerto da doação ocorreu num jantar promovido por Kurzweil em Ribeirão Preto, no qual Palocci teria recebido os empresários angolanos.

Palocci disse discordar das acusações de Buratti, mas disse que apenas pensará na possibilidade de processá-lo quando encerradas as investigações das CPIs e do Ministério Público.

Neste ano, o Senado investigou também denúncias de que houve contribuição de campanha das Farc para a campanha do presidente Lula em 2002. As investigações não seguiram e os senadores não confirmaram as suspeitas.

Colnaghi

Palocci negou ainda ter usado o avião do empresário Roberto Colnaghi para uma viagem a Ribeirão Preto. A aeronave seria a mesma usada para supostamente transportar recursos do governo cubano para o PT.

De acordo com ele, a FAB (Força Aérea Brasileira) tem documentos que conformam suas declarações e critica a não publicação de sua versão.

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