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22/11/2005
-
15h37
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira que, por enquanto, não irá processar pessoas que fizeram acusações contra sobre ele. O ministro adotará a mesma posição em relação a jornalistas e órgãos de imprensa que tenham feito reportagens que ele considera incorretas.
"Eu não usarei de medidas judiciais nesse período [enquanto estiver no governo]. Eu não quero constranger um jornalista ou um órgão de imprensa", disse Palocci, referindo-se às acusações feitas por meio da imprensa sobre sua gestão enquanto foi prefeito de Ribeirão Preto por seu ex-assessor na prefeitura, Rogério Buratti.
Segundo o ministro, ele não quer "o peso do Ministério da Fazenda" nem sobre a imprensa nem sobre os que o acusam de irregularidades enquanto foi prefeito.
O ministro também defendeu a integridade de seu ex-chefe de gabinete no ministério, Juscelino Dourado --que pediu demissão após ter sido envolvido em uma denúncia. Segundo o ministro, autoridades que se manifestam contra seus assessores não dão a eles o direito de se defenderem.
"As pessoas [no ministério] não têm filiação partidária. São pessoas dedicadas e com muito espírito público", disse, sobre a composição de sua equipe técnica.
Dilma
Sobre o embate com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, Palocci considera como natural e defende que todo o país debata sobre a questão da redução das despesas do governo. "É um debate natural, que deve ocorrer, e não só no governo. É um debate para o país."
Para o ministro, é importante sinalizar o controle dos gastos públicos para melhorar os investimentos sociais no futuro. No entanto, ele admite que os gastos com pagamentos de juros da dívida são elevados. "Nós não podemos gastar isso que gastamos com dívida, mas tenho que fechar essa conta. O calote não é bom para nenhum país." Entre janeiro e setembro, o governo gastou R$ 120,149 bilhões com juros.
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Palocci não irá processar acusadores enquanto estiver no ministério
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira que, por enquanto, não irá processar pessoas que fizeram acusações contra sobre ele. O ministro adotará a mesma posição em relação a jornalistas e órgãos de imprensa que tenham feito reportagens que ele considera incorretas.
"Eu não usarei de medidas judiciais nesse período [enquanto estiver no governo]. Eu não quero constranger um jornalista ou um órgão de imprensa", disse Palocci, referindo-se às acusações feitas por meio da imprensa sobre sua gestão enquanto foi prefeito de Ribeirão Preto por seu ex-assessor na prefeitura, Rogério Buratti.
Segundo o ministro, ele não quer "o peso do Ministério da Fazenda" nem sobre a imprensa nem sobre os que o acusam de irregularidades enquanto foi prefeito.
O ministro também defendeu a integridade de seu ex-chefe de gabinete no ministério, Juscelino Dourado --que pediu demissão após ter sido envolvido em uma denúncia. Segundo o ministro, autoridades que se manifestam contra seus assessores não dão a eles o direito de se defenderem.
"As pessoas [no ministério] não têm filiação partidária. São pessoas dedicadas e com muito espírito público", disse, sobre a composição de sua equipe técnica.
Dilma
Sobre o embate com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, Palocci considera como natural e defende que todo o país debata sobre a questão da redução das despesas do governo. "É um debate natural, que deve ocorrer, e não só no governo. É um debate para o país."
Para o ministro, é importante sinalizar o controle dos gastos públicos para melhorar os investimentos sociais no futuro. No entanto, ele admite que os gastos com pagamentos de juros da dívida são elevados. "Nós não podemos gastar isso que gastamos com dívida, mas tenho que fechar essa conta. O calote não é bom para nenhum país." Entre janeiro e setembro, o governo gastou R$ 120,149 bilhões com juros.
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