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30/11/2005
-
20h24
da Folha Online
Começou a sessão às 19h30 com quorum de 260 parlametares a sessão da Câmara para a votação do processo de cassação do deputado José Dirceu (PT-SP). O deputado Julio Delgado (PSB-MG), relator do processo no Conselho de Ética, já defendeu em plenário que o ex-ministro da Casa Civil perca seu mandato parlamentar.
Antes, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), usou a tribuna para explicar que a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) de retirar do parecer o depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo, não implica na necessidade de nova publicação do relatório. Também vão usar a tribuna para apresentar a defesa o deputado José Dirceu e seu advogado, José Luiz de Oliveira Lima.
A representação contra José Dirceu foi feita pelo PTB, após denúncias do ex-presidente da legenda, Roberto Jefferson, sobre um suposto esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo.
Para que o mandato de Dirceu seja cassado, são necessários, no mínimo, 257 votos. A votação é secreta, em cédulas de papel.
Defesa
Ao chegar à Câmara, Dirceu afirmou que não pediu apoio do Palácio do Planalto, mas disse estar satisfeito com a declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua defesa no programa "Roda Viva", da TV Cultura.
"Em nenhum momento pedi apoio ao Palácio do Planalto. Deixei claro que não cabe ao presidente Lula me defender. Me bastou quando ele [Lula] reafirmou que sou inocente e que não há provas contra mim", disse.
Dirceu afirmou novamente não haver provas de que quebrou o decoro parlamentar e disse que os deputados, com quem conversou por telefone, têm motivos para votar em seu favor. "Eu acredito que os deputados tem mais do que argumentos para votar a favor da minha absolvição", acrescentou.
Não haveria provas também, na opinião de Dirceu, de que houve o "mensalão" ou desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais de partidos aliados. "As CPIs ainda não terminara e isso é mais um argumento a meu favor", declarou.
Dirceu afirmou que esperará o processo de votação em plenário e esperará o resultado em sua residência. Nesta quinta-feira, ele deve conceder entrevista coletiva para comentar o resultado. Independente do resultado da votação, já adiantou, continuará na vida pública, no PT e "defendendo o governo do presidente Lula".
Com Agência Brasil
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Começa sessão para votar processo de cassação de Dirceu
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Começou a sessão às 19h30 com quorum de 260 parlametares a sessão da Câmara para a votação do processo de cassação do deputado José Dirceu (PT-SP). O deputado Julio Delgado (PSB-MG), relator do processo no Conselho de Ética, já defendeu em plenário que o ex-ministro da Casa Civil perca seu mandato parlamentar.
Antes, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), usou a tribuna para explicar que a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) de retirar do parecer o depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo, não implica na necessidade de nova publicação do relatório. Também vão usar a tribuna para apresentar a defesa o deputado José Dirceu e seu advogado, José Luiz de Oliveira Lima.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
Deputados em sessão extraordinária da Câmara |
Para que o mandato de Dirceu seja cassado, são necessários, no mínimo, 257 votos. A votação é secreta, em cédulas de papel.
Defesa
Ao chegar à Câmara, Dirceu afirmou que não pediu apoio do Palácio do Planalto, mas disse estar satisfeito com a declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua defesa no programa "Roda Viva", da TV Cultura.
"Em nenhum momento pedi apoio ao Palácio do Planalto. Deixei claro que não cabe ao presidente Lula me defender. Me bastou quando ele [Lula] reafirmou que sou inocente e que não há provas contra mim", disse.
Dirceu afirmou novamente não haver provas de que quebrou o decoro parlamentar e disse que os deputados, com quem conversou por telefone, têm motivos para votar em seu favor. "Eu acredito que os deputados tem mais do que argumentos para votar a favor da minha absolvição", acrescentou.
Não haveria provas também, na opinião de Dirceu, de que houve o "mensalão" ou desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais de partidos aliados. "As CPIs ainda não terminara e isso é mais um argumento a meu favor", declarou.
Dirceu afirmou que esperará o processo de votação em plenário e esperará o resultado em sua residência. Nesta quinta-feira, ele deve conceder entrevista coletiva para comentar o resultado. Independente do resultado da votação, já adiantou, continuará na vida pública, no PT e "defendendo o governo do presidente Lula".
Com Agência Brasil
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