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04/01/2006
-
16h55
da Folha Online
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou que apresentará no próximo dia 12 no Conselho de Ética, o relatório do processo contra o presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), apontado como um dos envolvidos no esquema do "mensalão". As duas últimas testemunhas de defesa do caso --o advogado Paulo Goyas e o deputado Mário Negromonte (PP-BA) --deverão ser ouvidas nos dias 9 e 11 de janeiro.
O relator do processo contra Corrêa disse que aproveitou a convocação extraordinária do Congresso para estudar a documentação apresentada pelo próprio Pedro Corrêa, pela CPI dos Correios e pela Corregedoria para concluir o relatório.
Corrêa responde na Câmara a processo por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de receber dinheiro das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Incoerência
Mesmo sem adiantar sua decisão, pois ainda faltam os depoimentos de duas testemunhas, Carlos Sampaio aponta incoerências na tese da defesa. Ele mencionou um desencontro de interesses entre o PT nacional e o PT do Acre.
Conforme lembrou o relator, o PP é acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões dentro do esquema chamado "valerioduto". O PP, porém, afirma que recebeu apenas R$ 700 mil. Essa quantia, como alegou Pedro Corrêa em sua defesa, foi destinada ao pagamento do advogado Paulo Goyas, que atuava na defesa do então deputado Ronivon Santiago (PP-AC). O parlamentar acreano era acusado pelo PT de seu Estado e respondia a processo por crime eleitoral.
O pagamento do advogado teria sido feito, segundo Corrêa, a partir de um acordo entre o PT nacional e o PP. "Vejam aí a incoerência", afirmou Carlos Sampaio. "O PT do Acre aciona Ronivon Santiago, mas o PT nacional dá o dinheiro para que o advogado o defenda. Ou seja, o PT do Acre e o PT nacional pelo visto têm visões distintas sobre ética, fraude e moral", afirmou.
Com Agência Câmara
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Relatório contra Corrêa deve ser apresentado no Conselho de Ética dia 12
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O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou que apresentará no próximo dia 12 no Conselho de Ética, o relatório do processo contra o presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), apontado como um dos envolvidos no esquema do "mensalão". As duas últimas testemunhas de defesa do caso --o advogado Paulo Goyas e o deputado Mário Negromonte (PP-BA) --deverão ser ouvidas nos dias 9 e 11 de janeiro.
O relator do processo contra Corrêa disse que aproveitou a convocação extraordinária do Congresso para estudar a documentação apresentada pelo próprio Pedro Corrêa, pela CPI dos Correios e pela Corregedoria para concluir o relatório.
Corrêa responde na Câmara a processo por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de receber dinheiro das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Incoerência
Mesmo sem adiantar sua decisão, pois ainda faltam os depoimentos de duas testemunhas, Carlos Sampaio aponta incoerências na tese da defesa. Ele mencionou um desencontro de interesses entre o PT nacional e o PT do Acre.
Conforme lembrou o relator, o PP é acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões dentro do esquema chamado "valerioduto". O PP, porém, afirma que recebeu apenas R$ 700 mil. Essa quantia, como alegou Pedro Corrêa em sua defesa, foi destinada ao pagamento do advogado Paulo Goyas, que atuava na defesa do então deputado Ronivon Santiago (PP-AC). O parlamentar acreano era acusado pelo PT de seu Estado e respondia a processo por crime eleitoral.
O pagamento do advogado teria sido feito, segundo Corrêa, a partir de um acordo entre o PT nacional e o PP. "Vejam aí a incoerência", afirmou Carlos Sampaio. "O PT do Acre aciona Ronivon Santiago, mas o PT nacional dá o dinheiro para que o advogado o defenda. Ou seja, o PT do Acre e o PT nacional pelo visto têm visões distintas sobre ética, fraude e moral", afirmou.
Com Agência Câmara
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