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03/02/2006
-
13h33
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza negou nesta sexta-feira que as empresas DNA e SMPB tenha repassado recursos para Furnas em um suposto esquema de caixa dois para campanhas dos tucanos em 2002. Marcos Valério também confirmou, em depoimento à Polícia Federal, que repassou dinheiro para o publicitário Duda Mendonça por meio da conta Dusseldorf.
A DNA e a SMPB --de propriedade do empresário-- constam como parte do grupo de fontes dos recursos na lista supostamente feita por Dimas Toledo, ex-diretor da estatal.
"Não conheço o senhor Dimas Toledo. Não conheço Furnas, eu nunca trabalhei com Furnas. É só pegar o histórico [da estatal], as empresas [DNA e SMPB] nunca fizeram uma campanha publicitária para Furnas", afirmou Valério, que prestou depoimento na sede da PF em Brasília por cerca de três horas.
Marcos Valério também negou ter repassado dinheiro para o caixa dois do PSDB em 2002. "Tudo que tinha de falar sobre esse assunto já disse à Polícia Federal", afirmou, acrescentando não saber o motivo pelo qual o nome de suas empresas foi parar na lista.
Ele disse que conheceu o lobista Nilton Monteiro, lobista apontado como o responsável por repassar a lista à PF, recentemente, já durante a crise. "Eu o conheci recentemente, no final do ano passado, no meio dessa crise toda."
O empresário disse ter certeza de que a Polícia Federal vai indiciá-lo, mas não mencionou as acusações. "Ainda não me indiciou, mas com certeza a Polícia Federal vai me indiciar."
Duda
Ao falar sobre o repasse a Duda, o empresário mineiro disse desconhecer se o publicitário das campanhas do PT possui outras contas no exterior.
Ontem, Duda prestou depoimento na PF em Salvador e disse que a única conta no exterior que tinha, a Dusseldorf, já havia sido encerrada no ano passado. Duda disse ser "vítima política em um ano eleitoral".
Duda também negou qualquer participação no esquema do "mensalão". "Eu não sou político, eu sou publicitário. Eu acho isso um absurdo. Isso é o meu trabalho.", disse na ocasião.
O delegado Pedro Ribeiro, que acompanhou o depoimento de Duda Mendonça, disse que o publicitário confirmou a versão anteriormente dada à PF.
Sócia de Duda Mendonça, Zilmar Fernandes também prestou depoimento à PF ontem. Na saída, ela não falou com os jornalistas. O delegado disse que, assim como Duda, Zilmar confirmou as declarações que havia dado anteriormente.
Com Agência Folha
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Marcos Valério nega relação com Furnas e reafirma repasse a Duda Mendonça
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da Folha Online, em Brasília
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza negou nesta sexta-feira que as empresas DNA e SMPB tenha repassado recursos para Furnas em um suposto esquema de caixa dois para campanhas dos tucanos em 2002. Marcos Valério também confirmou, em depoimento à Polícia Federal, que repassou dinheiro para o publicitário Duda Mendonça por meio da conta Dusseldorf.
A DNA e a SMPB --de propriedade do empresário-- constam como parte do grupo de fontes dos recursos na lista supostamente feita por Dimas Toledo, ex-diretor da estatal.
"Não conheço o senhor Dimas Toledo. Não conheço Furnas, eu nunca trabalhei com Furnas. É só pegar o histórico [da estatal], as empresas [DNA e SMPB] nunca fizeram uma campanha publicitária para Furnas", afirmou Valério, que prestou depoimento na sede da PF em Brasília por cerca de três horas.
Marcos Valério também negou ter repassado dinheiro para o caixa dois do PSDB em 2002. "Tudo que tinha de falar sobre esse assunto já disse à Polícia Federal", afirmou, acrescentando não saber o motivo pelo qual o nome de suas empresas foi parar na lista.
Ele disse que conheceu o lobista Nilton Monteiro, lobista apontado como o responsável por repassar a lista à PF, recentemente, já durante a crise. "Eu o conheci recentemente, no final do ano passado, no meio dessa crise toda."
O empresário disse ter certeza de que a Polícia Federal vai indiciá-lo, mas não mencionou as acusações. "Ainda não me indiciou, mas com certeza a Polícia Federal vai me indiciar."
Duda
Ao falar sobre o repasse a Duda, o empresário mineiro disse desconhecer se o publicitário das campanhas do PT possui outras contas no exterior.
Ontem, Duda prestou depoimento na PF em Salvador e disse que a única conta no exterior que tinha, a Dusseldorf, já havia sido encerrada no ano passado. Duda disse ser "vítima política em um ano eleitoral".
Duda também negou qualquer participação no esquema do "mensalão". "Eu não sou político, eu sou publicitário. Eu acho isso um absurdo. Isso é o meu trabalho.", disse na ocasião.
O delegado Pedro Ribeiro, que acompanhou o depoimento de Duda Mendonça, disse que o publicitário confirmou a versão anteriormente dada à PF.
Sócia de Duda Mendonça, Zilmar Fernandes também prestou depoimento à PF ontem. Na saída, ela não falou com os jornalistas. O delegado disse que, assim como Duda, Zilmar confirmou as declarações que havia dado anteriormente.
Com Agência Folha
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