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14/03/2006
-
17h08
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou nesta terça-feira, após o PSDB anunciar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato do partido à sucessão presidencial, que o escolhido terá mais dificuldade por ser menos conhecido. No entanto, ela afirmou que, por este motivo, Alckmin tem menos rejeição.
O governador de São Paulo disputava a indicação do PSDB com o prefeito de São Paulo, José Serra.
"Cada um tem seu grau de dificuldade. O Serra tem mais inserção, mas arca com uma rejeição maior e é mais a cara do Fernando Henrique Cardoso. O Alckmin é menos conhecido e tem menos rejeição", afirmou Ideli.
Segundo ela, o ponto fraco de Alckmin seria o nível do desenvolvimento do Estado durante os anos de sua gestão. "Há um diagnóstico de desenvolvimento pífio do Estado enquanto outros conseguiram aproveitar a onda de crescimento", acrescentou.
Já o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou que o resultado já era esperado. "Já era esperado. Há mais de uma semana as notícias conluiam para isso. Os dois são candidatos competitivos com grandes chances de vencer. O processo de escolha deixa seqüelas de pequena monta. O governador Alckmin será movido por um combustível especial: a obstinação por vencer. Ele pode dizer que o Brasil cresceu 2,3% enquanto o Estado sob sua gestão cresceu mais de 7%", disse.
De acordo com Agripino, Alckmin poderá comparar sua gestão com o governo Lula, principalmente nas áreas de crescimento, geração de emprego, saúde e educação.
"Não haverá grande disputa entre o presidente Lula e Alckmin, porque eles defendem a mesma política econômica, até a mesma políticas assistencialistas. Eu acho que o Serra poderia representar uma expectativa de que algo na política econômica fosse contestado. Talvez o PSDB tenha escolhido o Alckmin para eles [Lula e Alckmin] verem quem fez mais do mesmo", afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire (PE).
"A escolha do governador Geraldo Alckmin é a escolha do candidato do PSDB e do PFL. Acho que o partido escolheu um de seus melhores quadros. É um político experiente, aprovado na administração, e acho que contribuirá para elevar o nível da disputa e do debate eleitoral no país", disse o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
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O governador de São Paulo disputava a indicação do PSDB com o prefeito de São Paulo, José Serra.
"Cada um tem seu grau de dificuldade. O Serra tem mais inserção, mas arca com uma rejeição maior e é mais a cara do Fernando Henrique Cardoso. O Alckmin é menos conhecido e tem menos rejeição", afirmou Ideli.
Segundo ela, o ponto fraco de Alckmin seria o nível do desenvolvimento do Estado durante os anos de sua gestão. "Há um diagnóstico de desenvolvimento pífio do Estado enquanto outros conseguiram aproveitar a onda de crescimento", acrescentou.
Já o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou que o resultado já era esperado. "Já era esperado. Há mais de uma semana as notícias conluiam para isso. Os dois são candidatos competitivos com grandes chances de vencer. O processo de escolha deixa seqüelas de pequena monta. O governador Alckmin será movido por um combustível especial: a obstinação por vencer. Ele pode dizer que o Brasil cresceu 2,3% enquanto o Estado sob sua gestão cresceu mais de 7%", disse.
De acordo com Agripino, Alckmin poderá comparar sua gestão com o governo Lula, principalmente nas áreas de crescimento, geração de emprego, saúde e educação.
"Não haverá grande disputa entre o presidente Lula e Alckmin, porque eles defendem a mesma política econômica, até a mesma políticas assistencialistas. Eu acho que o Serra poderia representar uma expectativa de que algo na política econômica fosse contestado. Talvez o PSDB tenha escolhido o Alckmin para eles [Lula e Alckmin] verem quem fez mais do mesmo", afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire (PE).
"A escolha do governador Geraldo Alckmin é a escolha do candidato do PSDB e do PFL. Acho que o partido escolheu um de seus melhores quadros. É um político experiente, aprovado na administração, e acho que contribuirá para elevar o nível da disputa e do debate eleitoral no país", disse o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
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