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14/03/2006
-
17h54
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), afirmou nesta terça-feira que o seu partido vai trabalhar para vincular a imagem do candidato tucano à sucessão presidencial, Geraldo Alckmin, a tudo o que ele considera de "ruim" como marca do governo Fernando Henrique Cardoso.
"Vamos lembrar que o PSDB foi o governo das privatizações e vamos vincular a imagem de Alckmin com o risco da volta das privatizações. Ele pode querer agora privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal. Afinal, as privatizações são a marca registrada dos tucanos", disse.
Segundo o deputado, o PT não tinha preferência por qualquer um dos pré-candidatos do PSDB na disputa. "Isto sempre nos foi indiferente."
Fontana disse que o ideal mesmo para os petistas era enfrentar mais uma vez uma disputa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Depois de oito anos de governo tucano comandado por ele e quatro anos de governo Lula, a população teria agora a real chance de avaliar quem fez melhor e mais pelo país", disse.
O líder petista já lançou uma primeira pergunta e desafio para o candidato tucano: "O governador Geraldo Alckmin fez duras críticas ao programa Bolsa Família. Ele pretende acabar com o programa? Esta é a primeira pergunta que ele tem que responder em um debate", afirmou Fontana.
O deputado avaliou ainda que o processo de escolha do nome do candidato do PSDB deve ter sido muito duro para o partido. "Expôs para a opinião pública a fissura existente no partido. Ao PT não cabe escolher adversário, apenas vencê-lo."
Para o vice-líder do PT na Câmara, deputado Luciano Zica (SP), Alckmin veio para a disputa com uma vantagem sobre Serra e Lula. Na avaliação do deputado, um governador sofre menos cobranças da sociedade do que um prefeito ou um presidente da República.
"A população não cobra do governador. Ela cobra tudo, saúde, educação, segurança do prefeito. Ela cobra tudo isto e mais a política macroeconômica do presidente da República. A situação de Alckmin é mais confortável nesta eleição", afirmou Zica.
Para o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), o candidato tucano vai fazer uma campanha muito digna. "Alckmin é um homem de bem e certamente vai fazer uma campanha muito digna. É isso que espera o PMDB, que vai ter candidato próprio para a disputa com Alckmin."
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), afirmou nesta terça-feira que o seu partido vai trabalhar para vincular a imagem do candidato tucano à sucessão presidencial, Geraldo Alckmin, a tudo o que ele considera de "ruim" como marca do governo Fernando Henrique Cardoso.
"Vamos lembrar que o PSDB foi o governo das privatizações e vamos vincular a imagem de Alckmin com o risco da volta das privatizações. Ele pode querer agora privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal. Afinal, as privatizações são a marca registrada dos tucanos", disse.
Segundo o deputado, o PT não tinha preferência por qualquer um dos pré-candidatos do PSDB na disputa. "Isto sempre nos foi indiferente."
Fontana disse que o ideal mesmo para os petistas era enfrentar mais uma vez uma disputa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Depois de oito anos de governo tucano comandado por ele e quatro anos de governo Lula, a população teria agora a real chance de avaliar quem fez melhor e mais pelo país", disse.
O líder petista já lançou uma primeira pergunta e desafio para o candidato tucano: "O governador Geraldo Alckmin fez duras críticas ao programa Bolsa Família. Ele pretende acabar com o programa? Esta é a primeira pergunta que ele tem que responder em um debate", afirmou Fontana.
O deputado avaliou ainda que o processo de escolha do nome do candidato do PSDB deve ter sido muito duro para o partido. "Expôs para a opinião pública a fissura existente no partido. Ao PT não cabe escolher adversário, apenas vencê-lo."
Para o vice-líder do PT na Câmara, deputado Luciano Zica (SP), Alckmin veio para a disputa com uma vantagem sobre Serra e Lula. Na avaliação do deputado, um governador sofre menos cobranças da sociedade do que um prefeito ou um presidente da República.
"A população não cobra do governador. Ela cobra tudo, saúde, educação, segurança do prefeito. Ela cobra tudo isto e mais a política macroeconômica do presidente da República. A situação de Alckmin é mais confortável nesta eleição", afirmou Zica.
Para o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), o candidato tucano vai fazer uma campanha muito digna. "Alckmin é um homem de bem e certamente vai fazer uma campanha muito digna. É isso que espera o PMDB, que vai ter candidato próprio para a disputa com Alckmin."
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