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15/03/2006
-
22h48
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira o relatório de Carlos Sampaio (PSDB-SP), que recomendava a cassação do presidente do PP, Pedro Corrêa (PE), por quebra de decoro parlamentar. O relatório enviado pelo Conselho de Ética foi aprovado com 261 votos favoráveis, 166 contrários, 19 em branco e cinco em branco.
Corrêa foi acusado de receber recursos do caixa dois do PT por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
O deputado é acusado de ter recebido R$ 700 mil do esquema do "valerioduto". Em depoimento ao Conselho de Ética, ele disse que os saques no Banco Rural foram feitos pelo chefe-de-gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu.
O dinheiro foi gasto, segundo Corrêa, para o pagamento dos honorários dos advogados que defenderam o ex-deputado Ronivon Santiago (AC).
No dia 1º de fevereiro, o pedido de cassação do deputado foi aprovado por 11 votos a favor e três contrários no Conselho de Ética da Câmara.
Corrêa afirmou que não pretende se afastar da presidência do seu partido, apesar de responsabilizar o cargo pela sua condenação. "Os conselheiros deixaram claro que não recebi dinheiro, não fiz caixa dois, só fui condenado porque ocupo a presidência do partido", disse.
Sobre a possibilidade de deixar o comando do PP, ele foi taxativo: "Não vou me afastar. Tenho apoio. Estão todos aí comigo".
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Plenário da Câmara aprova cassação de Pedro Corrêa
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da Folha Online, em Brasília
O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira o relatório de Carlos Sampaio (PSDB-SP), que recomendava a cassação do presidente do PP, Pedro Corrêa (PE), por quebra de decoro parlamentar. O relatório enviado pelo Conselho de Ética foi aprovado com 261 votos favoráveis, 166 contrários, 19 em branco e cinco em branco.
Corrêa foi acusado de receber recursos do caixa dois do PT por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
O deputado é acusado de ter recebido R$ 700 mil do esquema do "valerioduto". Em depoimento ao Conselho de Ética, ele disse que os saques no Banco Rural foram feitos pelo chefe-de-gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu.
O dinheiro foi gasto, segundo Corrêa, para o pagamento dos honorários dos advogados que defenderam o ex-deputado Ronivon Santiago (AC).
No dia 1º de fevereiro, o pedido de cassação do deputado foi aprovado por 11 votos a favor e três contrários no Conselho de Ética da Câmara.
Corrêa afirmou que não pretende se afastar da presidência do seu partido, apesar de responsabilizar o cargo pela sua condenação. "Os conselheiros deixaram claro que não recebi dinheiro, não fiz caixa dois, só fui condenado porque ocupo a presidência do partido", disse.
Sobre a possibilidade de deixar o comando do PP, ele foi taxativo: "Não vou me afastar. Tenho apoio. Estão todos aí comigo".
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