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21/03/2006
-
13h11
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), afirmou que o ministro Antonio Palocci (Fazenda) e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, deveriam comparecer espontaneamente à comissão para explicar denúncias que pesam contra os dois. Palocci foi desmentido pelo caseiro Francenildo Costa, que disse ter visto o ministro na casa alugada por seus ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto em Brasília.
Palocci, por sua vez, afirmou à CPI nunca ter freqüentado essa casa. Os integrantes da comissão desconfiam que o lugar era usado por Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete para promover negócios ilegais.
Além de Francenildo, duas pessoas já contestaram as declarações do ministro: o motorista Francisco das Chagas Costa e o corretor que intermediou a locação do imóvel, Carlos Magalhães. Todos disseram ter visto o ministro na casa.
"Ele [Palocci] tem que aproveitar a boa vontade da CPI e vir à comissão para esclarecer os fatos", afirmou o presidente da comissão.
Para Efraim, Mattoso deveria ir à comissão para explicar a quebra ilegal do sigilo bancário de Francenildo, que tem uma conta poupança na Caixa. Na semana passada, dados da conta do caseiro foram divulgados, o que levou Francenildo a entrar com notícia-crime contra o banco.
"O responsável é o presidente da Caixa até que se prove o contrário", afirmou Efraim.
Até o momento, não há requerimentos para a reconvocação do ministro da Fazenda. O presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), afirmou ontem que entraria com um pedido para chamar Mattoso.
Nesta terça-feira, nenhum requerimento polêmico será votado, pois o relator da CPI, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), está doente e não poderá se pronunciar sobre esses assuntos.
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Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Efraim defende comparecimento espontâneo de Palocci e Mattoso à CPI
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), afirmou que o ministro Antonio Palocci (Fazenda) e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, deveriam comparecer espontaneamente à comissão para explicar denúncias que pesam contra os dois. Palocci foi desmentido pelo caseiro Francenildo Costa, que disse ter visto o ministro na casa alugada por seus ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto em Brasília.
Palocci, por sua vez, afirmou à CPI nunca ter freqüentado essa casa. Os integrantes da comissão desconfiam que o lugar era usado por Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete para promover negócios ilegais.
Além de Francenildo, duas pessoas já contestaram as declarações do ministro: o motorista Francisco das Chagas Costa e o corretor que intermediou a locação do imóvel, Carlos Magalhães. Todos disseram ter visto o ministro na casa.
"Ele [Palocci] tem que aproveitar a boa vontade da CPI e vir à comissão para esclarecer os fatos", afirmou o presidente da comissão.
Para Efraim, Mattoso deveria ir à comissão para explicar a quebra ilegal do sigilo bancário de Francenildo, que tem uma conta poupança na Caixa. Na semana passada, dados da conta do caseiro foram divulgados, o que levou Francenildo a entrar com notícia-crime contra o banco.
"O responsável é o presidente da Caixa até que se prove o contrário", afirmou Efraim.
Até o momento, não há requerimentos para a reconvocação do ministro da Fazenda. O presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), afirmou ontem que entraria com um pedido para chamar Mattoso.
Nesta terça-feira, nenhum requerimento polêmico será votado, pois o relator da CPI, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), está doente e não poderá se pronunciar sobre esses assuntos.
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