Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/03/2006 - 19h32

Após Palocci, presidente da CEF coloca cargo à disposição

Publicidade

FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Após o pedido de afastamento do ministro Antonio Palocci (Fazenda), o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, encaminhou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva carta colocando seu cargo à disposição. Ele depôs hoje na Polícia Federal, de onde saiu indiciado pelos crimes de violação de sigilos bancário e funcional.

Mattoso admitiu ter pedido para assessores o extrato do caseiro Francenildo Costa, que desmentiu o ministro Antonio Palocci (Fazenda) na CPI dos Bingos. Francenildo disse que viu Palocci na casa alugada pelos ex-assessores de Ribeirão Preto. A casa era usada, segundo a CPI, para negociatas entre lobbistas e festas com prostitutas.

Na nota, Mattoso nega ter sido responsável pelo vazamento dos dados bancários de Francenildo.

"Não fui o responsável pelo vazamento da informação e estou convicto de que nenhum empregado da Caixa deu causa à divulgação indevida, atuando nos estritos limites da legalidade", diz Mattoso na nota.

Na nota, Mattoso disse que teve "acesso a informações sobre movimentação atípica em conta de cliente" na condição de presidente da Caixa.

Ele informou ainda que fez com que a informação chegasse ao Coaf e que comuniquei "o fato à autoridade superior à qual a Caixa encontra-se vinculada", que é o Ministério da Fazenda.

Mesmo sem assumir a responsabilidade pelo vazamento, Mattoso informa que colocou seu cargo à disposição para "resguardar a imagem institucional da Caixa" e "na certeza de que, ao final, tudo será devidamente esclarecido".

Leia mais
  • Veja a íntegra do pedido de afastamento do presidente da CEF
  • Saiba mais sobre Guido Mantega
  • Palocci pede afastamento da Fazenda após quebra do sigilo de caseiro
  • OAB elogia afastamento e oposição critica manobra para proteger Palocci

    Especial
  • Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página