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27/03/2006
-
22h08
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O assessor de imprensa de Antonio Palocci, Marcelo Netto, pediu demissão do cargo hoje. Ele é suspeito de ter vazado as informações do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa para a revista "Época".
"Em virtude de o cargo de assessor especial do gabinete do ministro ser de caráter estritamente pessoal e de confiança, e tendo em vista o pedido de afastamento apresentado hoje por Vossa Excelência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicito, em caráter irrevogável, minha exoneração, a partir desta data, do cargo de assessor especial do Ministério da Fazenda", diz a nota de Netto para Palocci.
O secretário-executivo do ministério, Murilo Portugal, também já pediu exoneração do cargo.
Portugal assumiu o cargo, uma espécie de vice do ministro, em abril do ano passado. Antes, ocupava a diretoria do Brasil junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Também já foi secretário do Tesouro Nacional.
Joaquim Levy, secretário do Tesouro Nacional, deve deixar o cargo nos próximos dias para assumir uma vice-presidência no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Já o secretário-adjunto, José Antônio Gragnani, deverá se dedicar aos estudos no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
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Ex-assessor de Palocci pede demissão após suspeita de vazar sigilo
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da Folha Online, em Brasília
O assessor de imprensa de Antonio Palocci, Marcelo Netto, pediu demissão do cargo hoje. Ele é suspeito de ter vazado as informações do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa para a revista "Época".
"Em virtude de o cargo de assessor especial do gabinete do ministro ser de caráter estritamente pessoal e de confiança, e tendo em vista o pedido de afastamento apresentado hoje por Vossa Excelência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicito, em caráter irrevogável, minha exoneração, a partir desta data, do cargo de assessor especial do Ministério da Fazenda", diz a nota de Netto para Palocci.
O secretário-executivo do ministério, Murilo Portugal, também já pediu exoneração do cargo.
Portugal assumiu o cargo, uma espécie de vice do ministro, em abril do ano passado. Antes, ocupava a diretoria do Brasil junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Também já foi secretário do Tesouro Nacional.
Joaquim Levy, secretário do Tesouro Nacional, deve deixar o cargo nos próximos dias para assumir uma vice-presidência no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Já o secretário-adjunto, José Antônio Gragnani, deverá se dedicar aos estudos no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
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