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10/04/2006
-
12h55
FELIPE RECONDO
da Folha Online
O ministro Márcio Thomaz Bastos pediu ao Congresso para ser ouvido ainda nesta semana sobre o inquérito da Polícia Federal que apura a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Inicialmente, a ida de Bastos ao Congresso estava sendo agendada para depois da Semana Santa.
No ofício enviado para o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Bastos "sugere" que seu comparecimento ao Congresso seja fixado para esta semana.
Espera-se que Calheiros agende nas próximas horas a data e o local do depoimento do ministro. Calheiros deve conversar hoje com líderes partidários para fechar os detalhes da ida de Bastos ao Congresso.
Os governistas querem que Bastos preste esclarecimentos em uma das comissões do Senado --possivelmente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas a oposição quer convocá-lo para prestar depoimento na CPI dos Bingos.
A decisão do ministro de antecipar sua ida ao Congresso ocorre logo depois da publicação da reportagem da revista "Veja", neste fim de semana, que informa que ele teria ajudado o ex-ministro Antonio Palocci a tentar encobrir a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Por meio de sua assessoria, Bastos rebateu a revista e negou ter participado de qualquer esquema para tentar proteger Palocci.
O escândalo da quebra do sigilo bancário de Francenildo já provocou o afastamento de Palocci e do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Palocci é suspeito de ter ordenado a quebra do sigilo depois que o caseiro afirmou ter visto o então ministro numa casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com prostitutas.
Veja a íntegra do ofício de enviado por Bastos:
"Senhor presidente
Em respeito à harmonia dos Poderes do Executivo e Legislativo, gostaria de sugerir-lhe que, respeitada a normalidade dos trabalhos parlamentares, fosse fixado para esta semana meu comparecimento ao Congresso Nacional."
Leia mais
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Bastos rebate revista e nega esquema para encobrir quebra de sigilo
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Bastos pede para ir ao Congresso ainda nesta semana
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da Folha Online
O ministro Márcio Thomaz Bastos pediu ao Congresso para ser ouvido ainda nesta semana sobre o inquérito da Polícia Federal que apura a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Inicialmente, a ida de Bastos ao Congresso estava sendo agendada para depois da Semana Santa.
No ofício enviado para o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Bastos "sugere" que seu comparecimento ao Congresso seja fixado para esta semana.
Espera-se que Calheiros agende nas próximas horas a data e o local do depoimento do ministro. Calheiros deve conversar hoje com líderes partidários para fechar os detalhes da ida de Bastos ao Congresso.
Os governistas querem que Bastos preste esclarecimentos em uma das comissões do Senado --possivelmente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas a oposição quer convocá-lo para prestar depoimento na CPI dos Bingos.
A decisão do ministro de antecipar sua ida ao Congresso ocorre logo depois da publicação da reportagem da revista "Veja", neste fim de semana, que informa que ele teria ajudado o ex-ministro Antonio Palocci a tentar encobrir a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Por meio de sua assessoria, Bastos rebateu a revista e negou ter participado de qualquer esquema para tentar proteger Palocci.
O escândalo da quebra do sigilo bancário de Francenildo já provocou o afastamento de Palocci e do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Palocci é suspeito de ter ordenado a quebra do sigilo depois que o caseiro afirmou ter visto o então ministro numa casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com prostitutas.
Veja a íntegra do ofício de enviado por Bastos:
"Senhor presidente
Em respeito à harmonia dos Poderes do Executivo e Legislativo, gostaria de sugerir-lhe que, respeitada a normalidade dos trabalhos parlamentares, fosse fixado para esta semana meu comparecimento ao Congresso Nacional."
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