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14/04/2006
-
17h16
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O jurista Miguel Reale, 95, morreu na madrugada desta sexta-feira em São Paulo após sofrer um enfarte em sua residência, na região dos Jardins, na zona sul da cidade.
Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça):
"É um dos mais importantes vultos da história do direito e da filosofia do direito no Brasil. Tive a alegria de ser seu aluno e conviver com uma inteligência poderosa a serviço de uma invariável dedicação ao bem comum."
Miguel Reale Júnior (advogado e filho de Miguel Reale):
"Deixa uma obra imperecível, não só no campo do pensamento, mas por ter promovido e coordenado a edição do novo Código Civil. Assim os seus pensamentos e ideais de Justiça estarão presentes entre todos os brasileiros todos os dias. Para mim isso é uma alegria muito grande."
Roberto Busato (presidente da OAB):
"Miguel Reale deixa uma obra fantástica e tem muito a nos ensinar. Ele era um jurista de vanguarda, um crítico do seu tempo. Era profissional exemplar e um referência. Honrou e marcou a advocacia brasileira como bem poucos, tornando-se referência de saber jurídico e de conduta moral, ao longo de mais de sete décadas de intensa atuação profissional."
Goffredo Telles Junior (jurista):
"Fui companheiro do Miguel Reale desde a nossa mocidade. A morte dele é a morte de um grande pensador, de um vulto excepcional em nossas vidas jurídicas e no pensamento jurídico nacional e internacional"
Gilmar Mendes (ministro do STF):
"Não foi apenas um grande doutrinador nas matérias do direito produtivo tradicional como também o professor por excelência de filosofia do direito e teoria do direito. E é talvez o nome do direito nacional mais conhecido internacionalmente justamente em razão desse trabalho na filosofia do direito"
Marco Aurélio de Mello (ministro do STF):
"A obra dele é definitiva. Ele morreu, mas a obra fica. Ajudou a formar muitos mestres. Ele dominava as diversas áreas do direito à mercê de uma formação humanística. O nome de Miguel Reale continuará sendo uma constante para os operadores do direito"
Enrique Ricardo Lewandowski (ministro do STF):
"O professor Miguel Reale não foi apenas um jurista. Foi também um filósofo, um humanista, uma pessoa rara. Foi o que os antigos chamavam de intelectual nefelibata: estava sempre com a cabeça no universo da cultura e com o pé firmemente fincado no chão da vida profissional. Sempre adiante do seu tempo, deu ao Código Civil a visão social que faltava: a responsabilidade social nas relações privadas, o que é um avanço extraordinário."
Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil):
"A perda do professor Miguel Reale entristece todos nós. Sua grande contribuição ao pensamento filosófico, à educação, ao saber jurídico e sua especial participação na construção do novo Código Civil brasileiro permanecerão vivas na memória da nação. Neste momento, estendo minha solidariedade aos familiares e tenho certeza de que esse é também o sentimento de todo o povo brasileiro."
Rui Fragoso (ex-presidente do Iasp - Instituto dos Advogados de SP):
"Sem dúvida o maior jurista brasileiro dos últimos 50 anos. Uma das pessoas mais simples, educadas e amáveis que conheci."
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da Folha de S.Paulo
O jurista Miguel Reale, 95, morreu na madrugada desta sexta-feira em São Paulo após sofrer um enfarte em sua residência, na região dos Jardins, na zona sul da cidade.
Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça):
"É um dos mais importantes vultos da história do direito e da filosofia do direito no Brasil. Tive a alegria de ser seu aluno e conviver com uma inteligência poderosa a serviço de uma invariável dedicação ao bem comum."
Miguel Reale Júnior (advogado e filho de Miguel Reale):
"Deixa uma obra imperecível, não só no campo do pensamento, mas por ter promovido e coordenado a edição do novo Código Civil. Assim os seus pensamentos e ideais de Justiça estarão presentes entre todos os brasileiros todos os dias. Para mim isso é uma alegria muito grande."
Roberto Busato (presidente da OAB):
"Miguel Reale deixa uma obra fantástica e tem muito a nos ensinar. Ele era um jurista de vanguarda, um crítico do seu tempo. Era profissional exemplar e um referência. Honrou e marcou a advocacia brasileira como bem poucos, tornando-se referência de saber jurídico e de conduta moral, ao longo de mais de sete décadas de intensa atuação profissional."
Goffredo Telles Junior (jurista):
"Fui companheiro do Miguel Reale desde a nossa mocidade. A morte dele é a morte de um grande pensador, de um vulto excepcional em nossas vidas jurídicas e no pensamento jurídico nacional e internacional"
Gilmar Mendes (ministro do STF):
"Não foi apenas um grande doutrinador nas matérias do direito produtivo tradicional como também o professor por excelência de filosofia do direito e teoria do direito. E é talvez o nome do direito nacional mais conhecido internacionalmente justamente em razão desse trabalho na filosofia do direito"
Marco Aurélio de Mello (ministro do STF):
"A obra dele é definitiva. Ele morreu, mas a obra fica. Ajudou a formar muitos mestres. Ele dominava as diversas áreas do direito à mercê de uma formação humanística. O nome de Miguel Reale continuará sendo uma constante para os operadores do direito"
Enrique Ricardo Lewandowski (ministro do STF):
"O professor Miguel Reale não foi apenas um jurista. Foi também um filósofo, um humanista, uma pessoa rara. Foi o que os antigos chamavam de intelectual nefelibata: estava sempre com a cabeça no universo da cultura e com o pé firmemente fincado no chão da vida profissional. Sempre adiante do seu tempo, deu ao Código Civil a visão social que faltava: a responsabilidade social nas relações privadas, o que é um avanço extraordinário."
Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil):
"A perda do professor Miguel Reale entristece todos nós. Sua grande contribuição ao pensamento filosófico, à educação, ao saber jurídico e sua especial participação na construção do novo Código Civil brasileiro permanecerão vivas na memória da nação. Neste momento, estendo minha solidariedade aos familiares e tenho certeza de que esse é também o sentimento de todo o povo brasileiro."
Rui Fragoso (ex-presidente do Iasp - Instituto dos Advogados de SP):
"Sem dúvida o maior jurista brasileiro dos últimos 50 anos. Uma das pessoas mais simples, educadas e amáveis que conheci."
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