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29/04/2006 - 11h48

Esquerda do PT critica estratégia de fechar alianças irrestritas

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TATHIANA BARBAR
da Folha Online

A esquerda do PT sinalizou que não será fácil para o Campo Majoritário --ala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- fechar "alianças irrestritas" nas eleições deste ano. Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) --da DS (Democracia Socialista), o partido tem que limitar a política de alianças.

Segundo ele, o presidente Lula sinalizou ontem que pretende fechar um amplo leque de alianças para viabilizar sua reeleição. "Nem toda a vontade de Lula pode ser satisfeita", disse ele.

O posicionamento do Dr. Rosinha expõe a principal divergência do PT em relação à política de alianças. O presidente Lula sinalizou que pretende abrir espaço para partidos como o PMDB para garantir a sustentabilidade do seu eventual segundo mandato. Mas a esquerda do partido quer restringir as alianças aos tradicionais parceiros de coligação, como PC do B e PSB.

O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), sinalizou que está alinhado com o presidente Lula na defesa de alianças irrestritas.

"Não queremos fazer restrições. Considerando toda a diversidade política do Brasil e o fato de que as instituições partidárias brasileiras não são homogêneas, não há razão para fazer restrições e distinções que possam prejudicar as alianças", disse Berzoini.

Ontem, na abertura do encontro, Lula disse que só aceitava ser candidato à Presidência se o partido abrisse espaço para aliados nos Estados. "Não podemos permitir que em cada Estado prevaleça só a vontade do Estado. Se pode prevalecer, então não venham me dizer que a prioridade é o projeto nacional", disse o presidente.

Para evitar uma ruptura interna, Berzoini afirmou que a questão das alianças não será definida neste Encontro do PT. "Não vamos discutir agora. Temos um grande grau de unidade para produzir uma resolução que seja útil para o PT, para ampliar o número de alianças. Mas é o plenário que manda."

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