Publicidade
Publicidade
10/05/2006
-
09h05
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Cuiabá (MT)
No depoimento que prestou à Polícia Federal, a assessora Maria da Penha Lino afirmou que há "um livro-caixa" da empresa Planam que comprovaria a participação de deputados federais no esquema de venda de ambulâncias, com licitações fraudadas.
Roberto Cavalcanti, advogado da Planam, disse que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito em segredo de Justiça. Mas, segundo ele, a família Vedoin, dona da empresa e que está presa, diz que fornecia ambulâncias com recursos de emendas de bancadas de partidos, e não individuais.
Essa versão derruba a de Penha. Ela diz, segundo seu advogado, Eduardo Mahon, que a Planam pagava propina a deputados que elaboravam emendas para comprar ambulâncias da empresa.
Nesse livro-caixa constariam nome do deputado, a emenda ,o valor [liberado para compra da ambulância], os equipamentos a serem comprados pelas emendas. "E, bom, eu imagino os valores pagos aos deputados. Ela citou alguns", disse o advogado.
Mahon primeiro disse que Penha tem o livro, mas depois afirmou que Planam o escondeu após saber da investigação da PF.
"Esse livro pode já ter sido apreendido", afirmou Mahon, em nova contradição.
"Nós precisamos ter conhecimento do inquérito. Então o que essa moça está falando, não temos conhecimento. Tivemos pela imprensa. Não posso me manifestar", disse Cavalcanti.
Leia mais
Assessora da Saúde afirma à PF que 170 deputados recebiam propina
Assessora teve passagem de 3 meses pela Planam
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
Livro comprovaria ação de deputados
Publicidade
da Agência Folha, em Cuiabá (MT)
No depoimento que prestou à Polícia Federal, a assessora Maria da Penha Lino afirmou que há "um livro-caixa" da empresa Planam que comprovaria a participação de deputados federais no esquema de venda de ambulâncias, com licitações fraudadas.
Roberto Cavalcanti, advogado da Planam, disse que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito em segredo de Justiça. Mas, segundo ele, a família Vedoin, dona da empresa e que está presa, diz que fornecia ambulâncias com recursos de emendas de bancadas de partidos, e não individuais.
Essa versão derruba a de Penha. Ela diz, segundo seu advogado, Eduardo Mahon, que a Planam pagava propina a deputados que elaboravam emendas para comprar ambulâncias da empresa.
Nesse livro-caixa constariam nome do deputado, a emenda ,o valor [liberado para compra da ambulância], os equipamentos a serem comprados pelas emendas. "E, bom, eu imagino os valores pagos aos deputados. Ela citou alguns", disse o advogado.
Mahon primeiro disse que Penha tem o livro, mas depois afirmou que Planam o escondeu após saber da investigação da PF.
"Esse livro pode já ter sido apreendido", afirmou Mahon, em nova contradição.
"Nós precisamos ter conhecimento do inquérito. Então o que essa moça está falando, não temos conhecimento. Tivemos pela imprensa. Não posso me manifestar", disse Cavalcanti.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice