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10/05/2006
-
23h01
da Folha de S.Paulo
A segunda mesa do Fórum Folha de Jornalismo, mediada nesta quarta por Eliane Cantanhêde, colunista do jornal, teve como tema "Poder e Jornalismo na América Latina".
Alvaro Vargas Llosa, escritor e ensaísta peruano que dirige o Centro para a Prosperidade Global, de Washington, concentrou sua exposição no que qualificou como "ausência de um Estado de Direito pleno na América Latina".
Segundo ele, há ainda espaço na região para perseguições políticas ou privadas contra jornalistas por meio de vários instrumentos, como as "leis contra difamação", que acabam convertendo supostos excessos em delitos penais.
Vargas Llosa também contabilizou 300 jornalistas latino-americanos mortos nos últimos 18 anos, sendo que em 95% dos casos não houve punições.
O argentino Andres Oppenheimer, editor de América Latina e colunista internacional do jornal "Miami Herald", afirmou que a região atravessa uma nova onda de "prepotência" dos governos contra a mídia. Para ele, os jornalistas também são culpados pelo fenômeno "por perda de valentia e iniciativa" e pelo fato de o jornalismo na região estar sendo cada vez mais pautado por "um denuncismo sem conseqüências".
Já o venezuelano Boris Munõz, editor-chefe da revista "Nueva Sociedad", fez uma extensa exposição sobre o que chamou de "campo de batalha" entre o governo e a mídia em seu país.
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Segundo ele, há ainda espaço na região para perseguições políticas ou privadas contra jornalistas por meio de vários instrumentos, como as "leis contra difamação", que acabam convertendo supostos excessos em delitos penais.
Vargas Llosa também contabilizou 300 jornalistas latino-americanos mortos nos últimos 18 anos, sendo que em 95% dos casos não houve punições.
O argentino Andres Oppenheimer, editor de América Latina e colunista internacional do jornal "Miami Herald", afirmou que a região atravessa uma nova onda de "prepotência" dos governos contra a mídia. Para ele, os jornalistas também são culpados pelo fenômeno "por perda de valentia e iniciativa" e pelo fato de o jornalismo na região estar sendo cada vez mais pautado por "um denuncismo sem conseqüências".
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