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22/05/2006
-
17h11
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, evitou nesta segunda-feira dar continuidade à crise entre o PSDB e o PFL, mas não poupou tucanos como o ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito José Serra de críticas indiretas de que teria ficado praticamente sozinho durante a onda de violência que atingiu o Estado nos últimos dias.
"No mundo sempre tem falta [de lealdade]. A todo momento, mas, felizmente, a semana passada passou", disse Lembo. "Ela [lealdade] sempre demora para chegar em determinadas pessoas. Quanto mais desenvolvida intelectualmente a pessoa, mais a lealdade demora a chegar", reiterou.
Lembo, no entanto, não quis responder se no PSDB haveria muitos intelectuais.
Sobre os elogios que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador comentou: "Elogio é sempre bom. Eu sou amigo do presidente Lula desde 1978".
Lembo confirmou ter recebido Alckmin e Serra em audiências ontem no Palácio dos Bandeirantes e elogiou ambos como figuras políticas muito distintas e de grande capacidade.
O governador disse que suas relações com o PSDB estão "ótimas", mas não deixou de fazer uma última crítica. "Houve ausência, talvez, de mais diálogo", afirmou.
O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), negou que a aliança com o PSDB esteja com mais dificuldades do que em anos anteriores e disse que agora as negociações devem avançar no Estados.
"Esse entendimento [nos Estados] não é simples. Pode haver sempre alguns conflitos entre lideranças locais."
Lembo se reuniu hoje, no Palácio dos Bandeirantes, com o presidente do PFL e lideranças do partido, como o líder na Câmara, Rodrigo Maia (PFL-RJ), o pré-candidato à vice-presidência, senador José Jorge (PFL-PE), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o senador Marco Maciel (PFL-PE), entre outros.
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Lembo diz que lealdade demorou para chegar a tucanos
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da Folha Online
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, evitou nesta segunda-feira dar continuidade à crise entre o PSDB e o PFL, mas não poupou tucanos como o ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito José Serra de críticas indiretas de que teria ficado praticamente sozinho durante a onda de violência que atingiu o Estado nos últimos dias.
"No mundo sempre tem falta [de lealdade]. A todo momento, mas, felizmente, a semana passada passou", disse Lembo. "Ela [lealdade] sempre demora para chegar em determinadas pessoas. Quanto mais desenvolvida intelectualmente a pessoa, mais a lealdade demora a chegar", reiterou.
Lembo, no entanto, não quis responder se no PSDB haveria muitos intelectuais.
Sobre os elogios que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador comentou: "Elogio é sempre bom. Eu sou amigo do presidente Lula desde 1978".
Lembo confirmou ter recebido Alckmin e Serra em audiências ontem no Palácio dos Bandeirantes e elogiou ambos como figuras políticas muito distintas e de grande capacidade.
O governador disse que suas relações com o PSDB estão "ótimas", mas não deixou de fazer uma última crítica. "Houve ausência, talvez, de mais diálogo", afirmou.
O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), negou que a aliança com o PSDB esteja com mais dificuldades do que em anos anteriores e disse que agora as negociações devem avançar no Estados.
"Esse entendimento [nos Estados] não é simples. Pode haver sempre alguns conflitos entre lideranças locais."
Lembo se reuniu hoje, no Palácio dos Bandeirantes, com o presidente do PFL e lideranças do partido, como o líder na Câmara, Rodrigo Maia (PFL-RJ), o pré-candidato à vice-presidência, senador José Jorge (PFL-PE), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o senador Marco Maciel (PFL-PE), entre outros.
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