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06/06/2006
-
12h07
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governo vai incluir 1,9 milhão de beneficiários no programa Bolsa-Família até o final deste ano. Hoje, o Bolsa-Família --carro-chefe dos programas sociais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- atende 9,2 milhões de famílias. A meta do governo é encerrar o ano com 11,1 milhões de famílias sendo beneficiadas pelo programa.
O Ministério do Desenvolvimento Social já fez consultas jurídicas para avaliar se novas famílias poderiam ser incluídas no programa durante o período eleitoral. A secretária nacional de Renda e Cidadania, Rosana Cunha, concluiu que "não há nenhum impedimento legal para a inclusão de famílias ao longo do ano", pois é um programa continuado.
Na próxima semana o ministério deverá anunciar o cumprimento da meta do programa Bolsa-Família e quantos benefícios serão concedidos mês a mês até o final do ano.
A campanha eleitoral começa em 6 de julho e pode se estender até 29 de outubro, dia da votação do segundo turno. Se descartasse este período, o governo teria apenas novembro e dezembro para incluir as novas famílias no Bolsa-Família e atingir a meta de 11,1 milhões.
O ministério nega que a ampliação do Bolsa-Família neste ano seja uma medida eleitoreira do governo Lula. A justificativa é que a regulamentação do Bolsa-Família prevê a atualização dos cadastrados com base na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios).
A PNAD de 2004 revelou que o país tem 11,1 milhões de famílias pobres ou vivendo abaixo da linha de pobreza, ou seja com renda de R$ 60 até R$ 120 por mês. Por coincidência, as pesquisas eleitorais indicam que é nesse grupo que o presidente Lula tem o maior percentual de intenção de voto para sua reeleição.
Pesquisa
O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou hoje um levantamento revelando que a aprovação do Bolsa-Família é maior nas regiões onde o presidente Lula lidera nas pesquisas de intenção de votos.
Na região Norte, 93,5% dos beneficiários do programa consideram positivo o Bolsa Família. No Centro-Oeste, o índice é de 91,2%. No Nordeste, chega a 88,2%. Nas regiões Sul e Sudeste os índices também são elevados: 84,6% e 83,6% respectivamente.
A pesquisa do ministério apontou ainda que o dinheiro do Bolsa Família --o valor médio do benefício é de R$ 65-- está sendo usado para a compra de alimentos.
Em todas as regiões, de acordo com a pesquisa, a percepção dos beneficiários é que aumentou o consumo de leite, macarrão, pão e biscoito, iogurte, queijo e frutas. Foram ouvidas 3.000 chefes de família, de 1 a 18 de março, em todos os Estados e capitais. Os entrevistados estão no programa há 12 meses ou mais.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Bolsa-Família
Em ano eleitoral, governo vai incluir 1,9 milhão de famílias no Bolsa-Família
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da Folha Online, em Brasília
O governo vai incluir 1,9 milhão de beneficiários no programa Bolsa-Família até o final deste ano. Hoje, o Bolsa-Família --carro-chefe dos programas sociais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- atende 9,2 milhões de famílias. A meta do governo é encerrar o ano com 11,1 milhões de famílias sendo beneficiadas pelo programa.
O Ministério do Desenvolvimento Social já fez consultas jurídicas para avaliar se novas famílias poderiam ser incluídas no programa durante o período eleitoral. A secretária nacional de Renda e Cidadania, Rosana Cunha, concluiu que "não há nenhum impedimento legal para a inclusão de famílias ao longo do ano", pois é um programa continuado.
Na próxima semana o ministério deverá anunciar o cumprimento da meta do programa Bolsa-Família e quantos benefícios serão concedidos mês a mês até o final do ano.
A campanha eleitoral começa em 6 de julho e pode se estender até 29 de outubro, dia da votação do segundo turno. Se descartasse este período, o governo teria apenas novembro e dezembro para incluir as novas famílias no Bolsa-Família e atingir a meta de 11,1 milhões.
O ministério nega que a ampliação do Bolsa-Família neste ano seja uma medida eleitoreira do governo Lula. A justificativa é que a regulamentação do Bolsa-Família prevê a atualização dos cadastrados com base na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios).
A PNAD de 2004 revelou que o país tem 11,1 milhões de famílias pobres ou vivendo abaixo da linha de pobreza, ou seja com renda de R$ 60 até R$ 120 por mês. Por coincidência, as pesquisas eleitorais indicam que é nesse grupo que o presidente Lula tem o maior percentual de intenção de voto para sua reeleição.
Pesquisa
O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou hoje um levantamento revelando que a aprovação do Bolsa-Família é maior nas regiões onde o presidente Lula lidera nas pesquisas de intenção de votos.
Na região Norte, 93,5% dos beneficiários do programa consideram positivo o Bolsa Família. No Centro-Oeste, o índice é de 91,2%. No Nordeste, chega a 88,2%. Nas regiões Sul e Sudeste os índices também são elevados: 84,6% e 83,6% respectivamente.
A pesquisa do ministério apontou ainda que o dinheiro do Bolsa Família --o valor médio do benefício é de R$ 65-- está sendo usado para a compra de alimentos.
Em todas as regiões, de acordo com a pesquisa, a percepção dos beneficiários é que aumentou o consumo de leite, macarrão, pão e biscoito, iogurte, queijo e frutas. Foram ouvidas 3.000 chefes de família, de 1 a 18 de março, em todos os Estados e capitais. Os entrevistados estão no programa há 12 meses ou mais.
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