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26/07/2006
-
14h50
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
Alda Marco Antonio, candidata ao Senado pelo PMDB de São Paulo, afirmou nesta quarta-feira que é "pública e notória" a divisão dentro do PMDB. "Há o PMDB de São Paulo, que defende a unidade partidária, e o PMDB que apóia o presidente Lula. Nós de São Paulo fomos derrotados, por isso não temos um candidato próprio a presidente."
A peemedebista, que participou hoje de sabatina da Folha, disse também que não se arrepende de ter participado da gestão do ex-prefeito Celso Pitta. Ela ocupou o cargo de secretária da Assistência Social da Prefeitura de São Paulo.
"Eu queria muito participar de uma administração e tudo o que eu puder fazer para acrescentar alguma coisa para a população, eu vou fazer. Por isso eu não me arrependo."
Questionada sobre seu adversário petista, Eduardo Suplicy, que lidera as pesquisas de intenção de votos, Alda disse que seu partido tem que se apresentar em qualquer campanha majoritária. "Quero levar para o Senado uma defesa intransigente para resolver as questões econômicas e sociais."
A peemedebista afirmou ainda que a bandeira de sua vida é a questão das crianças. "Elas precisam de uma educação adequada. Minha esperança é que o PMDB de São Paulo cresça e vença esta batalha."
Alda planeja chegar ao Senado com três propostas de leis prontas, entre as quais ela destacou uma, voltada para adolescentes carentes. "O jovem precisa de uma oportunidade apenas", afirmou. Ela disse que vai defender ainda os interesses das gestantes e políticas de amparo a dependentes químicos.
Durante a sabatina, a peemedebista criticou o programa Bolsa-Família do governo Lula. "Não deu certo porque não tem consistência. Ele [o programa] não atinge quem realmente precisa. Dinheiro sozinho é esmola, as pessoas precisam de treinamento [para usar o dinheiro]."
Depois de criticar o governo petista, Alda elogiou a candidata do PSOL à Presidência da República, Heloísa Helena. "Ela é brilhante. Ainda não decidi, mas estou pensando se vou votar nela ou não", disse.
Corrupção
A candidata ao Senado disse que, caso algum integrante da legenda tivesse participação comprovada em esquemas de corrupção, ele seria expulso do partido.
"Sem dúvida, se tivesse mensaleiro no PMDB de São Paulo e fosse comprovado, ele seria expulso", afirmou.
Segurança pública
Alda disse ser "totalmente contra" a redução da maioridade penal, como medida de segurança.
"Sou a favor da revisão do período máximo que alguém tem que ficar preso", afirmou a peemedebista. "O Executivo não apresenta ao Judiciário a retaguarda necessária."
Platéia
O candidato do PMDB ao governo paulista, Orestes Quércia, permaneceu na platéia durante a sabatina de Alda por cerca de 20 minutos.
Além de Quércia, também esteve presente à entrevista a ex-secretária do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, Fernanda Karina Somaggio. Valério foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por envolvimento no mensalão.
Por diversas vezes, o público se manifestou durante a sabatina de Alda, deu palpites e aplaudiu a candidata peemedebista.
Sabatinas
Alda é a terceira entrevistada da série de sabatinas que a Folha realizará com candidatos ao Senado, ao governo do Estado e à Presidência da República.
Na segunda-feira (24), o entrevistado foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ontem foi a vez do empresário Guilherme Afif Domingos, que concorre ao Senado pelo PFL-SP, em coligação com o PSDB.
Para entrevistá-los, foram escolhidos Suzana Singer (secretária de Redação da Folha), Vinicius Mota (editor de Opinião), Rogério Gentile (editor de Cotidiano) e Fernando Canzian (repórter especial).
As sabatinas acontecem no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2), das 11h às 13h, e são gratuitas. Interessados podem se inscrever até as 10h do dia do evento pelo telefone 0/xx/11/3224-3698, e de segunda a sexta, das 11h às 12h30 e das 14h às 18h, ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br.
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da Folha Online
Alda Marco Antonio, candidata ao Senado pelo PMDB de São Paulo, afirmou nesta quarta-feira que é "pública e notória" a divisão dentro do PMDB. "Há o PMDB de São Paulo, que defende a unidade partidária, e o PMDB que apóia o presidente Lula. Nós de São Paulo fomos derrotados, por isso não temos um candidato próprio a presidente."
A peemedebista, que participou hoje de sabatina da Folha, disse também que não se arrepende de ter participado da gestão do ex-prefeito Celso Pitta. Ela ocupou o cargo de secretária da Assistência Social da Prefeitura de São Paulo.
"Eu queria muito participar de uma administração e tudo o que eu puder fazer para acrescentar alguma coisa para a população, eu vou fazer. Por isso eu não me arrependo."
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Alda foi a terceira sabatinada pela Folha |
A peemedebista afirmou ainda que a bandeira de sua vida é a questão das crianças. "Elas precisam de uma educação adequada. Minha esperança é que o PMDB de São Paulo cresça e vença esta batalha."
Alda planeja chegar ao Senado com três propostas de leis prontas, entre as quais ela destacou uma, voltada para adolescentes carentes. "O jovem precisa de uma oportunidade apenas", afirmou. Ela disse que vai defender ainda os interesses das gestantes e políticas de amparo a dependentes químicos.
Durante a sabatina, a peemedebista criticou o programa Bolsa-Família do governo Lula. "Não deu certo porque não tem consistência. Ele [o programa] não atinge quem realmente precisa. Dinheiro sozinho é esmola, as pessoas precisam de treinamento [para usar o dinheiro]."
Depois de criticar o governo petista, Alda elogiou a candidata do PSOL à Presidência da República, Heloísa Helena. "Ela é brilhante. Ainda não decidi, mas estou pensando se vou votar nela ou não", disse.
Corrupção
A candidata ao Senado disse que, caso algum integrante da legenda tivesse participação comprovada em esquemas de corrupção, ele seria expulso do partido.
"Sem dúvida, se tivesse mensaleiro no PMDB de São Paulo e fosse comprovado, ele seria expulso", afirmou.
Segurança pública
Alda disse ser "totalmente contra" a redução da maioridade penal, como medida de segurança.
"Sou a favor da revisão do período máximo que alguém tem que ficar preso", afirmou a peemedebista. "O Executivo não apresenta ao Judiciário a retaguarda necessária."
Platéia
O candidato do PMDB ao governo paulista, Orestes Quércia, permaneceu na platéia durante a sabatina de Alda por cerca de 20 minutos.
Além de Quércia, também esteve presente à entrevista a ex-secretária do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, Fernanda Karina Somaggio. Valério foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por envolvimento no mensalão.
Por diversas vezes, o público se manifestou durante a sabatina de Alda, deu palpites e aplaudiu a candidata peemedebista.
Sabatinas
Alda é a terceira entrevistada da série de sabatinas que a Folha realizará com candidatos ao Senado, ao governo do Estado e à Presidência da República.
Na segunda-feira (24), o entrevistado foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ontem foi a vez do empresário Guilherme Afif Domingos, que concorre ao Senado pelo PFL-SP, em coligação com o PSDB.
Para entrevistá-los, foram escolhidos Suzana Singer (secretária de Redação da Folha), Vinicius Mota (editor de Opinião), Rogério Gentile (editor de Cotidiano) e Fernando Canzian (repórter especial).
As sabatinas acontecem no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2), das 11h às 13h, e são gratuitas. Interessados podem se inscrever até as 10h do dia do evento pelo telefone 0/xx/11/3224-3698, e de segunda a sexta, das 11h às 12h30 e das 14h às 18h, ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br.
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