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31/08/2006 - 14h47

Tucanos mantêm ataques a Lula; petistas dizem que não vão revidar

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da Folha Online, em Brasília e SP

A campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência decidiu engrossar os ataques contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT. No horário eleitoral de TV, a campanha de Alckmin explorou hoje as acusações de corrupção que atingiram o governo Lula no ano passado, como o mensalão.

Alckmin disse na TV que o presidente Lula não pode ficar fingindo que não sabe e que não viu e ficar viajando pelo país e exterior. "O Brasil não vai crescer se não acabarmos com a praga da corrupção e do desperdício."

O tucano finalizou seu programa citando as denúncias contra os ex-ministros José Dirceu, Luiz Gushiken e Humberto Costa e integrantes do PT --José Genoino (ex-presidente do partido) e Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT). "Tantos ministros envolvidos e Lula não sabia de nada? Ele não merece o seu voto."

Ontem no Rio, Alckmin disse que Lula "está roubando dinheiro do povo" numa referência aos atos de campanha dos quais o presidente vem participando. O tucano acusou Lula de fazer a campanha valendo-se de facilidades propiciadas pelo cargo de presidente.

À noite, em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso manteve os ataques contra o governo Lula. "Podem não ter perdido ainda a popularidade, que é diferente, mas perderam o respeito", afirmou FHC sobre o governo Lula.

O ex-presidente disse que o pais está "envenenado pela mentira, pela calúnia e pela falta de vergonha".

Sobre a crítica feita pelo governador de São Paulo, Claudio Lembo (PFL), de que os ataques de FHC mais atrapalham que ajudam a campanha de Alckmin, o ex-presidente afirmou que não tem atacado ninguém e que tem experiência em campanha política e alfinetou Lembo. "Eu tenho 20 anos de experiência em eleições e já ganhei dele na disputa para o Senado", afirmou.

Paz e amor

Apesar do discurso agressivo dos tucanos, integrantes do governo Lula afirmam que irão manter elevado o nível da campanha eleitoral. O ministro Luiz Dulci (Secretário Geral da Presidência) disse que o PT não deve rebater os ataques dos adversários no programa eleitoral e que as críticas não preocupam a equipe de Lula.

"Esse massacre político não preocupa, as críticas estão acontecendo há mais de um ano. Com uma semana de crise política, o Fernando Henrique disse que este governo tinha acabado", ironizou o ministro.

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