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31/08/2006
-
21h28
JAMES CIMINO
da Folha Online
Durante seu programa de hoje na TV, o tucano Geraldo Alckmin elencou as diferenças entre ele o presidente Lula. Mostrou, também, reportagens que demonstravam a onerosa carga tributária aplicada sobre "os trabalhadores e a classe-média".
Criticou o fato de o candidato do PT à reeleição ter dito que "a saúde do Brasil está quase perfeita". "Não está, não. Sou médico e entendo disso", frisou Alckmin, que também falou do mensalão. Depois de mostrar imagens de sorteio de casas promovido por ele enquanto governador de São Paulo, disse que quer ser presidente "sem dólar na cueca e sem mensalão".
Ao fim do programa, colocou uma cidadã declarando que, para ela, "Lula não existe mais".
Trono de arrogância
Heloísa Helena, do PSOL, e Cristovam Buarque, do PDT, atacaram "as tais pesquisas", como frisou a senadora. "Não posso acreditar que o eleitor apóie o banditismo político", disse Heloísa, que mais uma vez pediu a seu eleior que consiga mais dois votos para que ela chegue ao segundo turno.
"No segundo turno a coisa será diferente. O tempo dos dois [candidatos] será igual e o presidente terá de descer de seu trono de arrogância", ressaltou.
Quase em coro, Buarque apontou o paradoxo entre o "nojo" que o povo tem da política em oposição aos resultados das pesquisas, que, segundo ele, "indicam que os mesmos serão reeleitos". O senador quase chorou ao falar de como Lula refutava seu projeto de revolucionar a educação enquanto foi ministro. "Achei que a coisa fosse mudar", disse.
Luz de Tieta
Apesar dos ataques, o programa de Lula, mais uma vez, não contra-atacou. O candidato petista concentrou seu discurso no programa Luz para Todos e apelou para a emoção. Disse que passou parte da infância sem eletricidade e que sabia como isso era difícil e mostrou depoimentos de sertanejos nordestinos beneficiados.
Depois, apresentou números do programa, que teria atendido 3,7 milhões de pessoas. "Uma população maior que a do Uruguai", frisou. No início da emissão, contudo, Lula admitiu a impossibilidade de resolver o problema da eletricidade "em apenas quatro anos", mas prometeu resolvê-lo até o fim do segundo mandato.
A propaganda eleitoral gratuita foi marcada pela "estréia" da candidata Ana Maria Rangel, do PRP, cuja candidatura estava suspensa. "A Justiça foi feita", disse a candidata, cujo lema é: "Cuidar do Brasil é cuidar de você".
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Durante seu programa de hoje na TV, o tucano Geraldo Alckmin elencou as diferenças entre ele o presidente Lula. Mostrou, também, reportagens que demonstravam a onerosa carga tributária aplicada sobre "os trabalhadores e a classe-média".
Criticou o fato de o candidato do PT à reeleição ter dito que "a saúde do Brasil está quase perfeita". "Não está, não. Sou médico e entendo disso", frisou Alckmin, que também falou do mensalão. Depois de mostrar imagens de sorteio de casas promovido por ele enquanto governador de São Paulo, disse que quer ser presidente "sem dólar na cueca e sem mensalão".
Ao fim do programa, colocou uma cidadã declarando que, para ela, "Lula não existe mais".
Trono de arrogância
Heloísa Helena, do PSOL, e Cristovam Buarque, do PDT, atacaram "as tais pesquisas", como frisou a senadora. "Não posso acreditar que o eleitor apóie o banditismo político", disse Heloísa, que mais uma vez pediu a seu eleior que consiga mais dois votos para que ela chegue ao segundo turno.
"No segundo turno a coisa será diferente. O tempo dos dois [candidatos] será igual e o presidente terá de descer de seu trono de arrogância", ressaltou.
Quase em coro, Buarque apontou o paradoxo entre o "nojo" que o povo tem da política em oposição aos resultados das pesquisas, que, segundo ele, "indicam que os mesmos serão reeleitos". O senador quase chorou ao falar de como Lula refutava seu projeto de revolucionar a educação enquanto foi ministro. "Achei que a coisa fosse mudar", disse.
Luz de Tieta
Apesar dos ataques, o programa de Lula, mais uma vez, não contra-atacou. O candidato petista concentrou seu discurso no programa Luz para Todos e apelou para a emoção. Disse que passou parte da infância sem eletricidade e que sabia como isso era difícil e mostrou depoimentos de sertanejos nordestinos beneficiados.
Depois, apresentou números do programa, que teria atendido 3,7 milhões de pessoas. "Uma população maior que a do Uruguai", frisou. No início da emissão, contudo, Lula admitiu a impossibilidade de resolver o problema da eletricidade "em apenas quatro anos", mas prometeu resolvê-lo até o fim do segundo mandato.
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