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01/09/2006
-
15h44
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), condenou as críticas do PSDB ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passaram a ocupar a maior parte da propaganda eleitoral do tucano Geraldo Alckmin, candidato à Presidência. Para o petista, ao aderir à tática do ataque, o PSDB se assemelhou ao PFL e demonstrou que está desesperado com a iminente derrota de Alckmin.
Viana afirmou que sua avaliação seria diferente se o PSDB tivesse atacado o presidente desde o início do programa eleitoral. "Respeitaria mais se eles tivessem começado a campanha assim. Querer agora fazer uma campanha agressiva é fruto do desespero da derrota. Eles têm o direito de espernear, é fruto do desespero, mas essa linguagem não combina com o candidato", disse.
O governador afirmou ser "lamentável" que o PSDB tenha aceito as pressões do PFL para mudar o tom do programa eleitoral de Alckmin.
Desde a última terça-feira, o programa do tucano deixou de ser totalmente propositivo e passou a relacionar Lula com o escândalo do mensalão. "Desde o começo o PFL queria isso. O PSDB cedeu e agora está mais parecendo com o PFL", comentou.
Viana repetiu que o presidente não vai responder aos ataques no horário eleitoral, embora Lula tenha ingressado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo para Alckmin ser punido com perda de tempo, além de pedido de liminar para que as inserções sobre o mensalão não fossem mais veiculadas. "Tenho certeza de que nós não vamos cair nessa. Eles vão atirar neles próprios porque as pesquisas demonstram que essa estratégia não funciona", ponderou.
Para os integrantes da campanha de Alckmin, o fato de Lula ter ingressado no TSE contra as inserções indica que, ao contrário do que afirmam os aliados do presidente, as críticas incomodaram a campanha de Lula à reeleição.
Segundo o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), a estratégia vai continuar.
"O que estamos mostrando é um fato. A Procuradoria da República denunciou a quadrilha do mensalão. Se todos os incriminados estavam junto do Lula problema dele, ele deveria ter tomado uma atitude", afirmou.
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O governador do Acre, Jorge Viana (PT), condenou as críticas do PSDB ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passaram a ocupar a maior parte da propaganda eleitoral do tucano Geraldo Alckmin, candidato à Presidência. Para o petista, ao aderir à tática do ataque, o PSDB se assemelhou ao PFL e demonstrou que está desesperado com a iminente derrota de Alckmin.
Viana afirmou que sua avaliação seria diferente se o PSDB tivesse atacado o presidente desde o início do programa eleitoral. "Respeitaria mais se eles tivessem começado a campanha assim. Querer agora fazer uma campanha agressiva é fruto do desespero da derrota. Eles têm o direito de espernear, é fruto do desespero, mas essa linguagem não combina com o candidato", disse.
O governador afirmou ser "lamentável" que o PSDB tenha aceito as pressões do PFL para mudar o tom do programa eleitoral de Alckmin.
Desde a última terça-feira, o programa do tucano deixou de ser totalmente propositivo e passou a relacionar Lula com o escândalo do mensalão. "Desde o começo o PFL queria isso. O PSDB cedeu e agora está mais parecendo com o PFL", comentou.
Viana repetiu que o presidente não vai responder aos ataques no horário eleitoral, embora Lula tenha ingressado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo para Alckmin ser punido com perda de tempo, além de pedido de liminar para que as inserções sobre o mensalão não fossem mais veiculadas. "Tenho certeza de que nós não vamos cair nessa. Eles vão atirar neles próprios porque as pesquisas demonstram que essa estratégia não funciona", ponderou.
Para os integrantes da campanha de Alckmin, o fato de Lula ter ingressado no TSE contra as inserções indica que, ao contrário do que afirmam os aliados do presidente, as críticas incomodaram a campanha de Lula à reeleição.
Segundo o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), a estratégia vai continuar.
"O que estamos mostrando é um fato. A Procuradoria da República denunciou a quadrilha do mensalão. Se todos os incriminados estavam junto do Lula problema dele, ele deveria ter tomado uma atitude", afirmou.
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