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21/09/2006
-
11h32
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O novo coordenador da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Marco Aurélio Garcia, acusou hoje o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, de ter sido tendencioso ao declarar que o "caso dossiê" é mais grave do que o escândalo watergate, que derrubou o presidente dos Estados Unidos Richard Nixon.
"Acho que é uma opinião em tom muito impressionista. O mínimo que diria é que ela é exagerada, para não dizer que ela pode ter conotação partidária", disse Garcia.
O comentário do ministro Marco Aurélio foi feito em entrevista ao "Jornal do Brasil", publicada nesta quinta-feira. Ao ser questionado se o dossiê encomendado por petistas para tentar desmoralizar os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin se assemelhava ao watergate, o ministro respondeu: "Não, não vejo. É algo muito pior, não há comparação. Aquela escuta foi realmente muito terrível, mas agora o que temos aqui é uma somatório de desvios de poder".
O coordenador da campanha de Lula disse que o comentário do ministro não foi apropriado para um chefe de poder. "Respeitamos a Justiça Eleitoral e queremos que haja isenção muito grande na investigação. Não me parece que caiba a qualquer poder, menos ainda ao Judiciário, fazer avaliações de caráter qualitativo como essa.O poder Judiciário tem à sua disposição leis para avaliar e julgar essa situação", disse.
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Marco Aurélio Garcia critica presidente do TSE
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da Folha Online, em Brasília
O novo coordenador da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Marco Aurélio Garcia, acusou hoje o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, de ter sido tendencioso ao declarar que o "caso dossiê" é mais grave do que o escândalo watergate, que derrubou o presidente dos Estados Unidos Richard Nixon.
Tuca Vieira/Folha Imagem |
Marco Aurélio Garcia |
O comentário do ministro Marco Aurélio foi feito em entrevista ao "Jornal do Brasil", publicada nesta quinta-feira. Ao ser questionado se o dossiê encomendado por petistas para tentar desmoralizar os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin se assemelhava ao watergate, o ministro respondeu: "Não, não vejo. É algo muito pior, não há comparação. Aquela escuta foi realmente muito terrível, mas agora o que temos aqui é uma somatório de desvios de poder".
O coordenador da campanha de Lula disse que o comentário do ministro não foi apropriado para um chefe de poder. "Respeitamos a Justiça Eleitoral e queremos que haja isenção muito grande na investigação. Não me parece que caiba a qualquer poder, menos ainda ao Judiciário, fazer avaliações de caráter qualitativo como essa.O poder Judiciário tem à sua disposição leis para avaliar e julgar essa situação", disse.
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