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01/10/2006
-
22h04
da Folha Online
Os votos do Estado de São Paulo levarão a eleição presidencial para o segundo turno. Com 22% do eleitorado nacional, São Paulo é um dos colégios eleitorais de maior peso na contabilização geral dos votos do país. O Estado é o que tem a apuração mais lenta.
Com pouco mais de 65% dos votos apurados, Geraldo Alckmin registra ampla vantagem, com 55,1% dos votos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, soma apenas 36%. Isso levará a eleição para o segundo turno, segundo avaliação de Mauro Paulino, diretor do Datafolha, em entrevista exclusiva à Folha Online.
Segundo Paulino, a proporção da soma dos demais candidatos em relação à votação de Lula no Estado aponta claramente para a realização de um novo turno eleitoral. Tal tendência já havia sido registrada na véspera da eleição, em pesquisa do Datafolha.
Segundo o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), houve atraso na votação em várias seções na capital paulista e no interior. Com isso, atrasou também a apuração dos votos.
O segundo turno da eleição presidencial acontece no próximo dia 29 de outubro. A propaganda no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão deve retornar 48 horas após o anúncio oficial do resultado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Há pouco mais de duas semanas, Lula ainda tinha assegurada a vitória no primeiro turno apesar da tendência de queda na intenção de voto. Desde então surgiu o escândalo motivado pela tentativa de compra do dossiê contra políticos tucanos por integrantes do PT. O episódio provocou várias baixas na equipe de Lula, como a do presidente do PT Ricardo Berzoini, então coordenador-geral da campanha. Na última quinta-feira, ainda influenciada pela crise do dossiê, Lula deixou de participar do debate entre os presidenciáveis na televisão.
A pesquisa Datafolha divulgada no dia 12, antes do chamado escândalo do dossiê, mostrava Lula com 56% dos votos válidos (50% das intenções de voto), enquanto Alckmin tinha 31% dos votos válidos (28% das intenções de voto).
Na pesquisa divulgada no dia 27, antes do debate em que Lula se ausentou, o presidente aparecia com 49% das intenções de voto (53% dos votos válidos.). Alckmin tinha ainda 33% das intenções (35% dos votos válidos).
No sábado, Lula aparecia na pesquisa do Datafolha com 50% dos votos válidos (46% da intenções de voto), indicando a tendência de segundo turno. Alckmin tinha 38% dos votos válidos (35% das intenções de voto).
A mesma pesquisa do Datafolha mostrava que, num eventual segundo turno, Lula venceria com 49% das intenções de voto, contra 44% de Alckmin. Ou seja, venceria com uma margem bem apertada. A margem de erro das pesquisas é de dois pontos, para mais ou para menos.
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Com pouco mais de 65% dos votos apurados, Geraldo Alckmin registra ampla vantagem, com 55,1% dos votos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, soma apenas 36%. Isso levará a eleição para o segundo turno, segundo avaliação de Mauro Paulino, diretor do Datafolha, em entrevista exclusiva à Folha Online.
Segundo Paulino, a proporção da soma dos demais candidatos em relação à votação de Lula no Estado aponta claramente para a realização de um novo turno eleitoral. Tal tendência já havia sido registrada na véspera da eleição, em pesquisa do Datafolha.
Segundo o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), houve atraso na votação em várias seções na capital paulista e no interior. Com isso, atrasou também a apuração dos votos.
O segundo turno da eleição presidencial acontece no próximo dia 29 de outubro. A propaganda no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão deve retornar 48 horas após o anúncio oficial do resultado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Há pouco mais de duas semanas, Lula ainda tinha assegurada a vitória no primeiro turno apesar da tendência de queda na intenção de voto. Desde então surgiu o escândalo motivado pela tentativa de compra do dossiê contra políticos tucanos por integrantes do PT. O episódio provocou várias baixas na equipe de Lula, como a do presidente do PT Ricardo Berzoini, então coordenador-geral da campanha. Na última quinta-feira, ainda influenciada pela crise do dossiê, Lula deixou de participar do debate entre os presidenciáveis na televisão.
A pesquisa Datafolha divulgada no dia 12, antes do chamado escândalo do dossiê, mostrava Lula com 56% dos votos válidos (50% das intenções de voto), enquanto Alckmin tinha 31% dos votos válidos (28% das intenções de voto).
Na pesquisa divulgada no dia 27, antes do debate em que Lula se ausentou, o presidente aparecia com 49% das intenções de voto (53% dos votos válidos.). Alckmin tinha ainda 33% das intenções (35% dos votos válidos).
No sábado, Lula aparecia na pesquisa do Datafolha com 50% dos votos válidos (46% da intenções de voto), indicando a tendência de segundo turno. Alckmin tinha 38% dos votos válidos (35% das intenções de voto).
A mesma pesquisa do Datafolha mostrava que, num eventual segundo turno, Lula venceria com 49% das intenções de voto, contra 44% de Alckmin. Ou seja, venceria com uma margem bem apertada. A margem de erro das pesquisas é de dois pontos, para mais ou para menos.
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