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04/10/2006
-
12h54
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta quarta-feira um apelo para os governadores de partidos aliados eleitos no domingo para que o ajudem neste segundo turno. Lula reuniu no Palácio da Alvorada sete governadores e um vice, todos das regiões Norte e Nordeste, num encontro aberto à imprensa.
Em vários momentos, o presidente pediu para que os governadores adiassem o descanso e se empenhassem na sua campanha. "A partir de hoje faremos uma campanha muito forte, vou cobrir todo o Brasil. A campanha não terminou para vocês. Se pensavam que iriam tirar férias, podem esquecer, não desmontem sequer a estrutura da campanha de vocês. Neste segundo turno, a campanha terá mais participação popular, mais conversa", afirmou o presidente.
Apesar dos apelos, o presidente ouviu do governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), que ele estava "doido" para voltar para o Estado e ser recebido pelo povo. O governador reeleito de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), disse que sua prioridade é com o povo do Estado. Embora tenham feito as observações, os dois se comprometeram a trabalhar na campanha.
Discurso
Lula indicou aos governadores que o discurso no segundo turno é o de comparação entre o seu governo e o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. E estocou o antecessor em suas intervenções. "Deus queira que vocês peguem os Estados com as contas da casa e não tenham que cortar de cara R$ 14 bilhões como tive", disse.
O presidente também deu argumentos para questionamentos sobre os problemas éticos que o seu governo enfrentou. "Vamos discutir profundamente nos debates a questão da ética, da corrupção. Acho que o povo brasileiro merecia uma discussão melhor, mas quando há pessoas que não têm argumento para debater política econômica e social, quando os estudos comparativos são mortais para os oito anos do governo dele, obviamente que vai procurar outra coisa para debater", disse.
Região Sul
Com apoio apenas de governadores das regiões Norte e Nordeste, o presidente Lula começou a disseminar o discurso de que os programas sociais do seu governo atendem tanto a região Sudeste quanto a Nordeste. "No Sul temos mais política social. O governo federal gasta R$ 2 bilhões só com São Paulo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome [responsável pelo Bolsa Família]", disse.
Rua
Diante das câmeras de TV, o presidente pediu aos governadores que se manifestassem sobre o segundo turno. O governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), recomendou ao presidente que faça mais campanha de rua neste segundo turno. "Vamos para a rua presidente que o povo está ansioso para vê-lo outra vez", disse. No final do discurso, o presidente disse que fazer corpo-a-corpo é o que ele mais gosta.
Estavam presentes os governadores eleitos da Bahia, Jaques Wagner (PT), do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), de Sergipe, Marcelo Déda (PT), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Piauí, Wellington Dias (PT), e do Acre, Binho Marques (PT). O vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, representou o governador Eduardo Braga (PMDB). O governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), também enviou representantes. O PPS apóia o candidato Geraldo Alckmin (PSDB).
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta quarta-feira um apelo para os governadores de partidos aliados eleitos no domingo para que o ajudem neste segundo turno. Lula reuniu no Palácio da Alvorada sete governadores e um vice, todos das regiões Norte e Nordeste, num encontro aberto à imprensa.
Em vários momentos, o presidente pediu para que os governadores adiassem o descanso e se empenhassem na sua campanha. "A partir de hoje faremos uma campanha muito forte, vou cobrir todo o Brasil. A campanha não terminou para vocês. Se pensavam que iriam tirar férias, podem esquecer, não desmontem sequer a estrutura da campanha de vocês. Neste segundo turno, a campanha terá mais participação popular, mais conversa", afirmou o presidente.
Apesar dos apelos, o presidente ouviu do governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), que ele estava "doido" para voltar para o Estado e ser recebido pelo povo. O governador reeleito de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), disse que sua prioridade é com o povo do Estado. Embora tenham feito as observações, os dois se comprometeram a trabalhar na campanha.
Discurso
Lula indicou aos governadores que o discurso no segundo turno é o de comparação entre o seu governo e o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. E estocou o antecessor em suas intervenções. "Deus queira que vocês peguem os Estados com as contas da casa e não tenham que cortar de cara R$ 14 bilhões como tive", disse.
O presidente também deu argumentos para questionamentos sobre os problemas éticos que o seu governo enfrentou. "Vamos discutir profundamente nos debates a questão da ética, da corrupção. Acho que o povo brasileiro merecia uma discussão melhor, mas quando há pessoas que não têm argumento para debater política econômica e social, quando os estudos comparativos são mortais para os oito anos do governo dele, obviamente que vai procurar outra coisa para debater", disse.
Região Sul
Com apoio apenas de governadores das regiões Norte e Nordeste, o presidente Lula começou a disseminar o discurso de que os programas sociais do seu governo atendem tanto a região Sudeste quanto a Nordeste. "No Sul temos mais política social. O governo federal gasta R$ 2 bilhões só com São Paulo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome [responsável pelo Bolsa Família]", disse.
Rua
Diante das câmeras de TV, o presidente pediu aos governadores que se manifestassem sobre o segundo turno. O governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), recomendou ao presidente que faça mais campanha de rua neste segundo turno. "Vamos para a rua presidente que o povo está ansioso para vê-lo outra vez", disse. No final do discurso, o presidente disse que fazer corpo-a-corpo é o que ele mais gosta.
Estavam presentes os governadores eleitos da Bahia, Jaques Wagner (PT), do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), de Sergipe, Marcelo Déda (PT), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Piauí, Wellington Dias (PT), e do Acre, Binho Marques (PT). O vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, representou o governador Eduardo Braga (PMDB). O governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), também enviou representantes. O PPS apóia o candidato Geraldo Alckmin (PSDB).
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