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19/10/2006
-
15h49
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, admitiu nesta quinta-feira que sua campanha errou ao supervalorizar o debate sobre as eventuais privatizações que faria se fosse eleito.
A partir do momento em que se definiu que a disputa teria segundo turno, a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, usou a estratégia de alarmar a sociedade para o "risco Alckmin", dizendo que o tucano privatizaria empresas como a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
"Essa pauta da privatização acabou sendo supervalorizada, uma coisa que
não existe, no fundo, pela nossa indignação frente a esse conjunto de
mentiras, que está sendo colocado e que não tem a menor procedência", disse em entrevista coletiva após participar da sabatina promovida pela Folha de S.Paulo.
Na opinião do candidato do PSDB, a tentativa de impor "medo" à sociedade revela a falta de propostas de Lula para o país. "Isso mostra que o nosso adversário não tem um projeto para os próximos quatro anos, então fica com essa coisa do medo", disse.
Durante a sabatina, no entanto, Alckmin disse não acreditar que esse debate possa prejudicar sua candidatura. Para ele, esse discurso é mentiroso e não deve afetar a eleição. "Nós embarcamos nesse debate não pelo mérito, mas pela mentira", afirmou.
Alckmin foi sabatinado no Teatro Folha, em São Paulo. Os entrevistadores foram Clóvis Rossi e Mônica Bergamo, colunistas da Folha, Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
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Alckmin admite que sua campanha supervalorizou debate sobre privatizações
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da Folha Online
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, admitiu nesta quinta-feira que sua campanha errou ao supervalorizar o debate sobre as eventuais privatizações que faria se fosse eleito.
A partir do momento em que se definiu que a disputa teria segundo turno, a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, usou a estratégia de alarmar a sociedade para o "risco Alckmin", dizendo que o tucano privatizaria empresas como a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
"Essa pauta da privatização acabou sendo supervalorizada, uma coisa que
não existe, no fundo, pela nossa indignação frente a esse conjunto de
mentiras, que está sendo colocado e que não tem a menor procedência", disse em entrevista coletiva após participar da sabatina promovida pela Folha de S.Paulo.
Na opinião do candidato do PSDB, a tentativa de impor "medo" à sociedade revela a falta de propostas de Lula para o país. "Isso mostra que o nosso adversário não tem um projeto para os próximos quatro anos, então fica com essa coisa do medo", disse.
Durante a sabatina, no entanto, Alckmin disse não acreditar que esse debate possa prejudicar sua candidatura. Para ele, esse discurso é mentiroso e não deve afetar a eleição. "Nós embarcamos nesse debate não pelo mérito, mas pela mentira", afirmou.
Alckmin foi sabatinado no Teatro Folha, em São Paulo. Os entrevistadores foram Clóvis Rossi e Mônica Bergamo, colunistas da Folha, Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
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