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21/10/2006
-
12h49
da Agência Folha, em Joinville
Em visita a Joinville (SC), o candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse que considerou grave a confirmação da Polícia Federal de que Jorge Lorenzetti, ex-analista de risco e mídia da campanha de reeleição de Lula, foi quem articulou a compra do dossiê contra os tucanos.
"O Lorenzetti é amigo pessoal do Lula há décadas. Chefe-diretor do Banco do Estado de Santa Catarina, responsável pela chamada área de risco, aliás, eu nunca soube que isso existia. Ou seja, uma arapongagem irresponsável."
O candidato afirmou que outro fato grave é que o secretário particular de Lula, Gilberto Carvalho, teria ligado para Lorenzetti antes do nome do ex-analista aparecer na imprensa como um dos responsáveis pela compra do dossiê.
"Estão escondendo a verdade do povo brasileiro. É claro que eles sabem a origem do dinheiro. É que talvez seja pior falar a verdade do que esconder. Eles estão debochando do povo brasileiro."
Alckmin também considerou um desespero e uma grosseria a atitude da coordenadora da campanha à reeleição do presidente Lula em São Paulo, Marta Suplicy, de tê-lo comparado com Paulo Maluf. "Primeiro que quem o Maluf apoiou quando eu fui candidato a governador foi o PT, foi o Genoino."
O tucano voltou a criticar as intermitentes comparações com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Quem olha muito para o passado não cuida do presente e do futuro. Eu vou cuidar do futuro. O Brasil não pode continuar do jeito que está."
Pesquisa
Mesmo com o resultado desfavorável apontado pela mais recente pesquisa Ibope deste segundo turno, Alckmin disse que o que vale é o dia da eleição. Ele lembrou que venceu em 11 Estados e conquistou 41,5% de intenções de voto no primeiro turno, diferentemente do que apontavam as pesquisas. "Dia 29 nós vamos estar lá."
O candidato afirmou que a sua estratégia nesta última semana antes da eleição é falar a verdade e mostrar que se pode fazer mais pelo Brasil nos próximos quatro anos. "O PT e o Lula tiveram a sua oportunidade. Foi uma lambança de natureza ética."
Questionado se o tom mais agressivo no segundo turno teria prejudicado a conquista de eleitores, Alckmin respondeu que não. "Eu não tenho nenhuma agressividade com as pessoas. Agora o dia que nós perdermos a nossa capacidade de se indignar frente ao que estiver errado, a gente descrê na democracia."
Alckmin esteve acompanhado do presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e do candidato à reeleição ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e seu vice, Leonel Pavan.
Depois da carreata em Joinville, Alckmin seguiu para cumprir agenda em São Bento do Sul, Timbó e na capital catarinense, Florianópolis.
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Em visita a Joinville (SC), o candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse que considerou grave a confirmação da Polícia Federal de que Jorge Lorenzetti, ex-analista de risco e mídia da campanha de reeleição de Lula, foi quem articulou a compra do dossiê contra os tucanos.
"O Lorenzetti é amigo pessoal do Lula há décadas. Chefe-diretor do Banco do Estado de Santa Catarina, responsável pela chamada área de risco, aliás, eu nunca soube que isso existia. Ou seja, uma arapongagem irresponsável."
O candidato afirmou que outro fato grave é que o secretário particular de Lula, Gilberto Carvalho, teria ligado para Lorenzetti antes do nome do ex-analista aparecer na imprensa como um dos responsáveis pela compra do dossiê.
"Estão escondendo a verdade do povo brasileiro. É claro que eles sabem a origem do dinheiro. É que talvez seja pior falar a verdade do que esconder. Eles estão debochando do povo brasileiro."
Alckmin também considerou um desespero e uma grosseria a atitude da coordenadora da campanha à reeleição do presidente Lula em São Paulo, Marta Suplicy, de tê-lo comparado com Paulo Maluf. "Primeiro que quem o Maluf apoiou quando eu fui candidato a governador foi o PT, foi o Genoino."
O tucano voltou a criticar as intermitentes comparações com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Quem olha muito para o passado não cuida do presente e do futuro. Eu vou cuidar do futuro. O Brasil não pode continuar do jeito que está."
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Mesmo com o resultado desfavorável apontado pela mais recente pesquisa Ibope deste segundo turno, Alckmin disse que o que vale é o dia da eleição. Ele lembrou que venceu em 11 Estados e conquistou 41,5% de intenções de voto no primeiro turno, diferentemente do que apontavam as pesquisas. "Dia 29 nós vamos estar lá."
O candidato afirmou que a sua estratégia nesta última semana antes da eleição é falar a verdade e mostrar que se pode fazer mais pelo Brasil nos próximos quatro anos. "O PT e o Lula tiveram a sua oportunidade. Foi uma lambança de natureza ética."
Questionado se o tom mais agressivo no segundo turno teria prejudicado a conquista de eleitores, Alckmin respondeu que não. "Eu não tenho nenhuma agressividade com as pessoas. Agora o dia que nós perdermos a nossa capacidade de se indignar frente ao que estiver errado, a gente descrê na democracia."
Alckmin esteve acompanhado do presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e do candidato à reeleição ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e seu vice, Leonel Pavan.
Depois da carreata em Joinville, Alckmin seguiu para cumprir agenda em São Bento do Sul, Timbó e na capital catarinense, Florianópolis.
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