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23/10/2006
-
14h09
ANDREA CATÃO
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição, direcionou seu programa eleitoral gratuito desta tarde para a classe média. As propostas não diferem das apresentadas anteriormente, mas ele falou que os mesmos programas que atendem aos pobres também beneficiam a classe média. Já o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, repetiu o programa produzido na semana retrasada com propostas para a saúde. No entanto, colocou as informações mais recentes a respeito dos acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucanos.
Lula falou do ProUni, programa que dá bolsa de estudos para estudantes universitários em instituições particulares, o que, segundo ele, tem beneficiado a classe média, "que nem sempre tem condições de fazer um curso superior". Voltou a afirmar que em um próximo mandato vai ampliar em "300 mil" o número de bolsas a serem distribuídas, e que vai criar cursos superiores (novas universidades ou extensão das já existentes) "em cada cidade-pólo do país".
O petista disse ainda que seu governo visa a atender "a emergência de uma nova classe média, mais empreendedora e moderna", colocando depoimentos de microempresários, que afirmam ter conseguido tocar seus negócios por meio de incentivos do governo federal. Voltou também a fazer comparações entre seu governo e o do tucano Fernando Henrique Cardoso, mostrando apenas os números que considera positivos, como os que indicam que a inflação está controlada.
O candidato Alckmin reprisou programa com propostas para a área da saúde, tanto é que mostrou que, nos hospitais do Estado de São Paulo, a semana da criança --dia 12 de outubro-- tem programação especial. Disse que três dos hospitais melhores avaliados no país são públicos e que, os três, ficam em São Paulo. Porém, não informou quais são os hospitais e qual é a entidade e/ou governo que os administram.
Ao final da propaganda do tucano, voltaram a ser divulgadas informações a respeito da compra do dossiê contra tucanos. Como Alckmin foi proibido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de mostrar imagens do dinheiro apreendido com petistas, divulgou as informações mais recentes sobre o caso, como o conteúdo do relatório parcial produzido pela Polícia Federal.
O relatório aponta que Jorge Lorenzetti, articulador da compra do dossiê, recebeu duas ligações de Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente, no dia em que os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos foram presos pela PF com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria utilizado na compra do dossiê. O programa de Alckmin também citou o ex-ministro José Dirceu, que também manteve contato com Lorenzetti.
O apresentador do programa de Alckmin relatou o episódio e disse que "Gilberto Carvalho fala com Lula todos os dias e é chefe de Freud Godoy", que é assessor especial da Presidência da República, e também é acusado de participação no episódio.
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Lula direciona programa para classe média; Alckmin fala de saúde e cita dossiê
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da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição, direcionou seu programa eleitoral gratuito desta tarde para a classe média. As propostas não diferem das apresentadas anteriormente, mas ele falou que os mesmos programas que atendem aos pobres também beneficiam a classe média. Já o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, repetiu o programa produzido na semana retrasada com propostas para a saúde. No entanto, colocou as informações mais recentes a respeito dos acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucanos.
Lula falou do ProUni, programa que dá bolsa de estudos para estudantes universitários em instituições particulares, o que, segundo ele, tem beneficiado a classe média, "que nem sempre tem condições de fazer um curso superior". Voltou a afirmar que em um próximo mandato vai ampliar em "300 mil" o número de bolsas a serem distribuídas, e que vai criar cursos superiores (novas universidades ou extensão das já existentes) "em cada cidade-pólo do país".
O petista disse ainda que seu governo visa a atender "a emergência de uma nova classe média, mais empreendedora e moderna", colocando depoimentos de microempresários, que afirmam ter conseguido tocar seus negócios por meio de incentivos do governo federal. Voltou também a fazer comparações entre seu governo e o do tucano Fernando Henrique Cardoso, mostrando apenas os números que considera positivos, como os que indicam que a inflação está controlada.
O candidato Alckmin reprisou programa com propostas para a área da saúde, tanto é que mostrou que, nos hospitais do Estado de São Paulo, a semana da criança --dia 12 de outubro-- tem programação especial. Disse que três dos hospitais melhores avaliados no país são públicos e que, os três, ficam em São Paulo. Porém, não informou quais são os hospitais e qual é a entidade e/ou governo que os administram.
Ao final da propaganda do tucano, voltaram a ser divulgadas informações a respeito da compra do dossiê contra tucanos. Como Alckmin foi proibido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de mostrar imagens do dinheiro apreendido com petistas, divulgou as informações mais recentes sobre o caso, como o conteúdo do relatório parcial produzido pela Polícia Federal.
O relatório aponta que Jorge Lorenzetti, articulador da compra do dossiê, recebeu duas ligações de Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente, no dia em que os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos foram presos pela PF com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria utilizado na compra do dossiê. O programa de Alckmin também citou o ex-ministro José Dirceu, que também manteve contato com Lorenzetti.
O apresentador do programa de Alckmin relatou o episódio e disse que "Gilberto Carvalho fala com Lula todos os dias e é chefe de Freud Godoy", que é assessor especial da Presidência da República, e também é acusado de participação no episódio.
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