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23/10/2006
-
15h41
CRISTINA CHARÃO
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou não saber da existência de um dossiê contra o senador Aloizio Mercadante (PT), candidato derrotado ao governo do Estado de São Paulo, que teria sido oferecido pelos Vedoin a pessoas próximas a tucanos.
Em depoimento prestado na manhã desta segunda-feira à Polícia Federal, o empresário Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri, disse que foi procurado pelo sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin. Ele teria oferecido documentos contra Mercadante, a exemplo do dossiê contra tucanos que venderia ao PT.
Alckmin comentou apenas que "criminoso tem que ir para a cadeia". Sem deixar de lado o mantra de sua campanha nos últimos 30 dias, o candidato tucano aproveitou a deixa para perguntar novamente sobre a origem do dinheiro apreendido com petistas pela Polícia Federal, o qual seria utilizado para pagar os mesmos Vedoin por um dossiê antitucanos.
Perguntado se a corrupção seguiria sendo o mote principal de sua campanha nesta última semana, Alckmin afirmou que é "um dever" combater a corrupção.
Desde o início do segundo turno, o tema foi reiteradamente utilizado pela campanha do tucano. Mesmo assim, não reverteu a diferença nas intenções de voto entre ele e seu adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição.
Alckmin foi evasivo ao ser questionado se usaria as denúncias contra o filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, como sugerem alguns de seus aliados. Disse que, sendo um "republicano", acredita que a família de ninguém pode estar "acima da lei".
"Aliás, pelo contrário: aqueles que estão mais próximos dos governantes têm de tomar mais cuidado", disse.
O candidato participou de evento no Clube Pinheiros, numa região nobre da capital paulista, com 1.300 líderes do PSDB e do PFL, além de empresários, artistas e esportistas.
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Alckmin diz que desconhece existência de dossiê contra Mercadante
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da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou não saber da existência de um dossiê contra o senador Aloizio Mercadante (PT), candidato derrotado ao governo do Estado de São Paulo, que teria sido oferecido pelos Vedoin a pessoas próximas a tucanos.
Em depoimento prestado na manhã desta segunda-feira à Polícia Federal, o empresário Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri, disse que foi procurado pelo sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin. Ele teria oferecido documentos contra Mercadante, a exemplo do dossiê contra tucanos que venderia ao PT.
Alckmin comentou apenas que "criminoso tem que ir para a cadeia". Sem deixar de lado o mantra de sua campanha nos últimos 30 dias, o candidato tucano aproveitou a deixa para perguntar novamente sobre a origem do dinheiro apreendido com petistas pela Polícia Federal, o qual seria utilizado para pagar os mesmos Vedoin por um dossiê antitucanos.
Perguntado se a corrupção seguiria sendo o mote principal de sua campanha nesta última semana, Alckmin afirmou que é "um dever" combater a corrupção.
Desde o início do segundo turno, o tema foi reiteradamente utilizado pela campanha do tucano. Mesmo assim, não reverteu a diferença nas intenções de voto entre ele e seu adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição.
Alckmin foi evasivo ao ser questionado se usaria as denúncias contra o filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, como sugerem alguns de seus aliados. Disse que, sendo um "republicano", acredita que a família de ninguém pode estar "acima da lei".
"Aliás, pelo contrário: aqueles que estão mais próximos dos governantes têm de tomar mais cuidado", disse.
O candidato participou de evento no Clube Pinheiros, numa região nobre da capital paulista, com 1.300 líderes do PSDB e do PFL, além de empresários, artistas e esportistas.
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