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25/10/2006
-
00h54
FELIPE NEVES
da Folha Online
O ministro Paulo Vanuchi (Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República) comparou nesta terça-feira o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, ao coronel Erasmo Dias, que exerceu o mesmo cargo entre 1974 e 1979 --durante a ditadura militar--, quando funcionava o Dops (Departamento de Ordem Política e Social), polícia política acusada de torturar e matar suspeitos de "subversão".
Vanuchi ironizou o PSDB dizendo que Saulo foi "seqüestrado" para não atrapalhar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
"Ele está guardado em algum lugar onde não abre a boca, onde ninguém tem acesso a ele", disse Vanuchi que participou, no Teatro Oficina, na capital paulista, de um ato de intelectuais e artistas em prol da candidatura de Lula.
Segundo o ministro, Saulo "representa a reencarnação de Erasmo Dias, com alguma estética diferente." Ele criticou o secretário de Segurança em relação ao que chamou de "sinal verde para matar" como reação aos recentes episódios de ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
De acordo com Vanuchi, Saulo "tem uma compreensão de segurança pública exatamente como previam e propunham sempre as figuras da ditadura militar".
Em discurso inflamado, o ministro convocou a militância petista a ser condutora "de uma nação que não pode permitir o retrocesso do retorno desta direita reacionária e conservadora", em referência aos adversários de Lula na disputa pela Presidência.
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Ministro petista compara Saulo de Castro a Erasmo Dias
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da Folha Online
O ministro Paulo Vanuchi (Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República) comparou nesta terça-feira o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, ao coronel Erasmo Dias, que exerceu o mesmo cargo entre 1974 e 1979 --durante a ditadura militar--, quando funcionava o Dops (Departamento de Ordem Política e Social), polícia política acusada de torturar e matar suspeitos de "subversão".
Vanuchi ironizou o PSDB dizendo que Saulo foi "seqüestrado" para não atrapalhar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
"Ele está guardado em algum lugar onde não abre a boca, onde ninguém tem acesso a ele", disse Vanuchi que participou, no Teatro Oficina, na capital paulista, de um ato de intelectuais e artistas em prol da candidatura de Lula.
Segundo o ministro, Saulo "representa a reencarnação de Erasmo Dias, com alguma estética diferente." Ele criticou o secretário de Segurança em relação ao que chamou de "sinal verde para matar" como reação aos recentes episódios de ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
De acordo com Vanuchi, Saulo "tem uma compreensão de segurança pública exatamente como previam e propunham sempre as figuras da ditadura militar".
Em discurso inflamado, o ministro convocou a militância petista a ser condutora "de uma nação que não pode permitir o retrocesso do retorno desta direita reacionária e conservadora", em referência aos adversários de Lula na disputa pela Presidência.
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